O imperador precisa descansar

Estou muito chateado! De verdade! De certa forma, até com raiva! Queria desabafar com alguém. Vim para cá, escrever e publicar rapidamente. Não tenho um blog. Penso que deveria criar um. A realidade é que alimentar um blog exige muita criação. Mantê-lo vivo requer esforços. Às vezes, penso que meu blog passaria fome assim como eu estou passando agora. Ainda não cheguei a total fome do estômago. Tomei uma sopa de feijão branco que ainda mantém minha pança cheia. A digestão está lenta. Não posso dormir ainda. Teria pesadelos. Sempre tive problemas com esse órgão. Mas o texto não é exatamente sobre ele. O corpo inteiro sofre porque o cérebro permitiu meus ouvidos funcionarem e captarem o trabalho de uma boca escrava de uma mente diferente da minha, insana e sempre sufocada, porém não preocupada em sufocar as outras massas cinzentas. Você já deve estar perdendo a paciência comigo. Vamos dar uma volta no próximo parágrafo. Aí na frente, eu te explico melhor.

Estou muito chateado é com uma pessoa em questão. A dona desses fricotes por "dá cá aquela palha". Alguém caro para mim. Estou com vontade de chutar o balde ou de jogar um balde de água fria em cima dessa pessoa. Água lava, purifica e não deixa marcas visíveis. Quero deixar impressões indeléveis. Um banho de desaforos feriria muito. Talvez não tanto quanto escrever. Eu estou teclando num telefone celular apenas com um dedo. Isso mesmo! Ao celular, escrevo com um dedo só. Sempre ele, o indicador. Essa seta apontada contra meus desagravos até aqui exerce o papel de acusador. Não fosse eu moralista, recolheria meus quatro outros dedos e teclaria com o dedo médio. Seria muito vulgar. Estendi meu polegar para cima. Vou poupar-me de morrer na arena. O império precisa continuar. O imperador tomará banho frio e repousará. Ao acordar, continuarei minha conversa.