Está pior por lá!
Um estudante defende uma tese.
Sobre o quanto os problemas sociais.
De outros países afetam estrangeiros.
E mancham a imagem do país alvo.
E na pesquisa de campo.
Cria-se um país fictício.
Cujo nome se assemelhasse a um país real.
Como, por exemplo, "Brexit" (trocadilho).
A entrevista acontece no Brasil.
E não se refere a sua população.
Nem aos seus problemas.
Os fatos mais comuns, por lá, são:
Crimes de tráfico e uso de drogas,homicídio, exploração sexual infantil e outras, tráfico de influência, violência doméstica, ódio religioso, violência contra a mulher, racismo, homofilia, corrupção, vadiagem, condição de quase escravo ou similar, imobilidade urbana e falta de segurança, justiçamento com as próprias mãos,ameaças abertas e veladas, assassinatos de aluguel (uff!!!) etc...
Mas os nacionais negam que existam tais fatos.
E acusam as vítimas de "queixas sem fundamento".
O discurso no país é assim:
"Somos radicalmente contra esse tipo de situação".
"Nossas leis e nossos órgãos estão preparados para tratar este tipo de situação."
Se estão preparados para tratar, preparam-se à toa, pois, se não existem os fatos (pinoquiamente hilário).
"Temos, até, parentes ou amigos que pertencem a este (s) grupo(s), embora nos neguemos a ter qualquer relação com este(s) grupo(s)" (risível!).
A propósito, na Corte Suprema deste país existe a figura do "meio culpado", "meio inocente".
Reservada a dignitários.
Mas, enfim é sabido que nunca se faz nada a respeito.
De nada que aconteça.
Exceto quando a água atinge a "região glútea" da elite (região anatômica, aliás, sagrada em alguns locais da América Latrina - continente fictício e inexistente).
Ao final de cada entrevista.
A pergunta que não quer calar.
Parece um país do Oriente Médio, não é?
Resposta: Sem dúvida! Reprovável a influência perniciosa da religião, complementa o entrevistado.
Só mais uma pergunta.
"Como você se sentiria em viver nesse tipo de país?"
"Péssimo!!!" Me mudaria amanhã".
Promessa não seria dívida?!!!!
Moral da história.
Perde-se o mentiroso.
Mas não se perde o deleite da história.
Para "bovinus dormientibus deleites"
E, de bônus, acrescenta-se que.
A grama do vizinho é sempre mais verde.
Mas o esgoto é sempre mais fétido!
Depende do referencial.
Uma contradição sem qualquer sentido.
Que preserva as mazelas em nosso quintal.
Afinal, está pior por lá.