CORVOS DISFARÇADOS DE GENTE!
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Dicotômicos transeuntes!



Supõem tudo poder!



Arrastam seus fétidos esqueletos misturados à luxuria passageira!...



Mas não conseguem vedar o terrível odor que exala das suas mentes e,



quando propalam qualquer espécie de som,



aniquilam o ouvinte quando o mesmo não pulula nas cercanias do eterno ócio!



Vivem trejurando suas mentiras e,



 como verdades, insistem em defendê-las como se elas fossem as suas vidas!... no final acabam morrendo sem terem vivido nada!



Passaram pela vida sem significar um risco no chão ou pior,



a vida passou por eles sem perceber que ali residia um corvo disfarçado de gente!



©Balsa Melo (Poeta da Solidão) 

01.05.07

Brasil

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 12/08/2007
Código do texto: T603776
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