A EVASÃO ESCOLAR NOTURNA

A EVASÃO ESCOLAR NOTURNA

Por: JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

Evasão escolar noturna é aquela que ocorre quando um ou vários alunos deixam de frequentar a escola no turno da noite, e fica caracterizado como abandono escolar, e historicamente é um dos tópicos que faz parte dos debates e análises sobre a educação pública. Mas, será que se tem feito alguma coisa para esse êxodo estudantil principalmente no turno da noite?

Onde muitos alunos até trabalham durante o dia, podendo assim estudar livremente no turno da noite.

Vários fatores podem ocasionar a evasão escolar. Dentre eles, ensino mal aplicado por meio de metodologias inadequadas, professores mal-preparados e esquecidos pelos governos federais, estaduais e municipais.

Mas o grande carro chefe e culpado, eu aponto o governo federal desde Brasília até os demais Estados e Municípios. O governo federal é o pai de todos os problemas sociais, e do descaso.

Muitos debates sobre a origem do problema com a evasão escolar noturna varia conforme o ponto de vista dos debatedores. Pode partir tanto do papel da família quanto do Estado e da escola em relação à vida escolar da criança, ou também das elites dominantes, sejam elas econômicas, religiosas, ou da outra

espécie.

De acordo com os educadores, o resultado do que a falta do ensino e de oportunidade fazem com alguns cidadãos pode ser visto pela pobreza e pelo aumento da violência, o tráfico de drogas dentro e na porta das escolas, colégios e universidades. Todos esses problemas que também estão relacionados evidentemente à educação e a quem deveria ser beneficiado por ela.

Destaca-se que a evasão escolar é um dos problemas mais preocupantes, mais sérios da educação brasileira. É um fenômeno muito complexo e está presente em todas as estatísticas do sistema escolar brasileiro. O esforço de políticas educacionais, no decorrer dos anos, para a ampliação de vagas no sistema escolar não assegurou uma

política competente com uma educação de qualidade, capaz de promover a permanência e o sucesso dos alunos, principalmente dos que dela mais precisam para melhorar sua condição socioeconômica.

Até a década de 1980, muitas crianças estavam fora do sistema educacional, não tendo acesso à escola, e o analfabetismo vigente no país era muito alto. Na década seguinte, o sistema educativo foi ampliado e políticas públicas adotadas, como a criação do FUNDEF e a Bolsa-Escola, permitiram que o índice de analfabetismo se reduzisse.

Mas eu como ex professor, o que eu vejo hoje em relação ao modo atual de ensino e como o mesmo é tratado, é o seguinte:

A questão educação existe um repasse de responsabilidade da família para escola e escola para

família, uma questão que pode ser resolvida pela parte mais "interessada" a família tendo em vista o

maior problema não é o aluno na escola mas sim os pais que por não terem aprendido nada, mas tem

certificado do 2º grau sem o minimo conhecimento para ensinar um filho do 3º ano, esse aluno sem o

apoio da família fica desestimulado a estudar. Dai pra jogar a culpa no governo e nas escolas fica fácil.

Mas fala sério, tem muitos pais que não sabem sequer quem descobriu o Brasil e não tão nem ai.

Mas, eternamente estão inscrito no Bolsa Família e é só esperar o filho arrumar família e entra na mesma rotina. A mudança educacional só ocorre se o cidadão der o primeiro passo e não desistir de aprender.

Querer é poder.

Nunca espere nada de governo porque quanto mais uma população burra e desentendida, melhor para eles.

Tem muita gente que não sabe sequer que um governante só pode se eleger por duas vêzes porque senão se transforma em ditadura um certo terceiro mandato mesmo que todos unânimente o queira como presidente, governador ou prefeito.

A escola brasileira em geral vive uma crise de qualidade há muito tempo. No ensino fundamental houve ampliação na cobertura, a ponto de que em muitas regiões do país a universalização do acesso está quase alcançada. Já no ensino médio isso não acontece. Os índices de evasão ainda são muito grandes. A evasão no Ensino Fundamental diminuiu bastante nos últimos anos, embora a qualidade continue muito crítica nesse nível de ensino. Já no Ensino Médio Noturno a qualidade em geral é igualmente muito baixa, mas aí esse fator tem sido um dos determinantes da evasão. Para entender esse fenômeno é preciso considerar a mudança estrutural acontecida na educação brasileira nos últimos 50 anos. Uma ampla parcela da população que, no passado, não frequentava a escola pública, passou a frequentá-la sem que o sistema educacional tenha se reorganizado para receber essa clientela de perfil diferente – majoritariamente formada por crianças e adolescentes de baixa renda, pertencentes a famílias de baixa escolaridade, com maior dificuldade de acompanhar a vida escolar dos filhos e, em muitos casos, com condições precárias de subsistência. Na verdade, o que aconteceu nas últimas décadas foi uma democratização quantitativa da educação, não um aprimoramento qualitativo para esse novo desafio de atender as parcelas da população brasileira que ascenderam à escola. Por isso hoje é tão importante uma composição da política educacional com outras políticas setoriais – assistência, saúde, geração de renda etc.

Para aumentar a chance de permanência na escola dos adolescentes mais vulneráveis. É preciso também que a escola reestruture seu jeito de atuar e de interagir com os alunos, com as famílias e também com os demais serviços públicos, para atender melhor essa população. Fenômeno semelhante ocorreu com o corpo docente. Os professores hoje têm um perfil muito diverso daqueles que atuavam na escola pública há 30, 40 ou 50 anos atrás. A categoria dos docentes e a própria profissão de professor vêm passando por mudanças sociais estruturais. Não é apenas uma mudança no nível de qualificação dos professores. Os docentes foram e estão sendo progressivamente recrutados em camadas sociais diferentes daquelas que forneciam profissionais para o magistério em outros tempos. Esse fato não é um problema em si. A questão é que abriu-se espaço apenas para uma democratização quantitativa do acesso à carreira docente, sem um correspondente esforço do Estado e das políticas públicas para a garantia de condições adequadas de trabalho e formação para os novos professores.

Quando a falta de estruturação das escolas se soma à pressão que leva muitos adolescentes a trabalhar sem a devida orientação dos pais ou responsáveis que eles podem até cooperar com a subsistência da família, mas largar os estudos jamais. Porque sem estudo, não há futuro ou mesmo se conseguir um trabalho melhor com boas remunerações, e procurar encontrar no trabalho (nem sempre legal e decente) um vetor forte de construção da sua identidade, para também se barrar o crescimento da evasão escolar no turno da noite.

Volto a reiterar meu comentário dizendo que a educação não é prioridadade dos recentes governos a pouco mais de 16 anos se não me falha a memória. Aumento no salário dos professores de 8% do estado do Amazonas e 7% na Bahia com a terceira maior cidade do Brasil em população que é a sua capital Salvador, isso é uma brincadeira de mau gosto.

Enquanto isso, os políticos em sua maioria não sabem sequer desenhar um "ZERO" com um copo ou falam na frente de uma câmera que a cidade de NATAL é a capital de SERGIPE, ou que MARANHÃO não é um estado nordestino outros mais ignorantes não sabem nem onde fica o TOCANTINS, mas em compensação sabem aumentar os seus próprios salários na calada da noite e todas as bancadas dizem amém. E eu assisti esse festival de imbecilidade no Programa "CQC" da Bandeirantes as besteiras que esses montes de estrumes trajando paletó falavam. E nesse meio, tinha alguns deles cavalos falantes quando se sentiram acuados com as perguntas, deram algumas patadas nos reporteres do "CQC" para querer na certa aparecer ou se esconder do seu fracasso cultural. Cambada de incompetentes ridículos limitados que não usam nem 5% da cabeça animal.

Confesso que não ri nem um pouco e sim fiquei muito indgnado porque um monte de asnos com salários exorbitantes e muitas mordomias nas costas, enquanto nós professores que nos matamos até altas horas fazendo planos de aula ou corrigindo provas, colaborando com a educação desse país rude chamado Brasil não temos respaldo nenhum.

Aliás, respaldo de professor é bala de borracha da cintura para cima, bombas de efeito moral, cassetete, bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta, cães mordedores e cavalos de botas e coturnos chutando costelas de professor como o Brasil inteiro atraves dos telejornais presenciou tais agressões múltiplas aos professores em Curitiba por parte dos policiais curitibanos tão gentis !!!.

Na questão educação existe um repasse de responsabilidade da família para escola e escola para família, uma questão que pode ser resolvida pela parte mais "interessada" a família tendo em vista o maior problema não é o aluno na escola mas sim os pais que por não terem aprendido nada, mas tem certificado do 2º grau sem o minimo conhecimento para ensinar um filho do 3º ano, esse aluno sem o apoio da família fica desestimulado a estudar. Dai pra jogar a culpa no governo desinteressado e nas escolas fica fácil.

Mas fala sério, tem pais que não sabem as quatro operações e não tão nem ai, estão inscrito no Bolsa

Família e é só esperar o filho arrumar família e entra na mesma rotina. A mudança só ocorre se o

cidadão der o primeiro passo e não desistir de aprender.

E cair fora dessa ilusão de que no Brasil para se subir na vida, tem que se ter uma vida torta.

Ou se é um policial sujo, ou um traficante ou político.

Não é bem assim não por favor.

De que adianta se estar nos degraus mais alto da fama com a moral toda enterrada na lama ??

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

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José Joaquim Santos Silva
Enviado por José Joaquim Santos Silva em 30/06/2017
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