Teste de Abstinência Virtual

Sou mesmo um intolerante, reacionáro, analógico, dinossauro, um homem do tempo do ronca. Tiro proveito sim da internet, participo desse RL, sei que a tecnologia é importante, mas jamais vou ser escravo das maquininhas. Hoje tive que ser meio rude com alguns amigos. É que jamais voiu me acostumar a conversar com as pessoas fazendo pausas para eles ficarem tiquetaqueando nas suas maquininhas. Não, não aceito esse comportamento. Nao é normal, são mais viciados nessas engenhocas do que a Silvana da novela por jogo. Fui grosso, ou vocês desligam essas porras ou vou embora, não sou palhaço, não vim para ficar olhando vocês futucarem nessas merdas. Pararam, mas ficou aquele clima pesado.

Quando cheguei em casa fiquei imaginando algo que nunca vai acontecer, mas como eu desejaria que acontecesse. Seguinte:vamos admitir que durante uma semana não funcionasse o watsaApp, Facee rdes em geral, só ficasse mesmo o celular limitado a duas chamadas por pessoa por dia. E o telefone fixo liberado. Essa abstinência forçada das maquininhas o que causaria? Afora os clhiliques de alguns viciados, não aconteceria absolutamente nada que comprometesse a vida das pessoas e do mundo.

Vejam bem, um site como este do RL é algo positivo, as pessoas escrevem, debatem, opinam, fazem algo positivo, não apenas fofocam e exibem suas vaidades, num febeapá sem limites. Não é um vício, mas algo, por assim dizer, saudável. Um hábito saudável e que não toma quase todo o tempo das pessoas. Não é como essa onda infernal das maquininhas, com suas trocas de recados, fofocas, foto de tudo no mundo, selfies e o escambau de besteiras.

Sou um admirador da internet, um beneficiário, ela me trouxe benefícios. Mas, por outro lado, acho que também traz malefícios na medida que vicia e que é usada para fazer o mal, caso da Baleia Azul, roubos, calúnias, difamação e etc e coisa e tal.

Uma semana de abstinência poderia fazer com que as pessoas se lembrassem que há vida além das redes. Que a vida nao é virtual. Mas é so um desejo de um véio caduco. Inté.