INSÔNIA DE POETA
A cireme da ambulância abre a boca a dizer que é urgente,
os mendigos se amontoam nas calçadas.
Estampidos denunciam mais um banco estourado,
o sono que não chega o arrasta da cama para a sala, até a TV já se despediu é hora de trocar os transmissores.
Mais um cigarro um copo de whisky e um papel de pão onde rabiscos tomam forma de poesia.