desejo

Quando a gente é criança e passa longas horas brincando de “carrinhos”, juntos com os amiguinhos ou sozinho, colocamos vários desejos, sonhos e vontade de crescer logo e ter capacidade de ter um carro de verdade, de poder dirigir, sair pra onde quiser, e de preferência, com o carro cheios de amigos e namoradas.

Acho que isso é o desejo de todo garoto, que pode ser realizado ou não. E para realizá-los, a gente quer que o tempo voe, passe logo, seja acelerado, que o tempo mude de uma hora para outra, e em questão de segundos, pronto! Já somos adultos.

E agora????

Esse era um dos meus desejos, acho que o maior dele. Ser adulto, maior de idade, e ter um carro, onde eu pudesse levar meus amigos e “minhas namoradas”, minhas, porque a gente na fase adolescente, para mostrar que somos garanhão, queremos “pegar” todas as garotas e sair mostrando para os amigos.

Não sei o que seria melhor, se é ter dinheiro para comprar um carro ou para gastar com as namoradas. Gostaria muito de ter bastante dinheiro, comprar carros importados, bonitos e lindos, e fazer festas para os amigos todos finais de semanas. Seria legal fazer isso, mas acho que tantas festas enjoarias. E tantas namoradas também.

O bom mesmo seria ter uma só, uma que completasse totalmente, pelo menos, não saíra por ai buscando e buscando novas namoradas. Mas isso é bom pra quem é solteiro, quando a pessoa casa e tem família, tudo muda.

Um certo dia, conversando com uma amiga, perguntei a ela, qual era o seu maior desejo. Ela me disse, que queria voltar para a barriga de sua mãe, pelo menos lá, estaria protegida.

Eu não, não penso dessa forma, voltar para a barriga da mãe e nascer de novo e passar por tudo que eu passei, não queria não.

É melhor já ser adulto, pelo menos não tenho nem mãe e nem pai que brigue comigo, e o melhor, agora como adulto, eu posso realizar meu sonho e desejo da infância, ter meu carro, amigos e sair por ai, não com várias mulheres, porque acho que isso não é papel de homem, mas com uma única.

Jothacê Vieira
Enviado por Jothacê Vieira em 02/10/2017
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