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(Imagem do Google)

Como vai você?
Suponho que as pessoas perderam a vontade de se cumprimentarem. Será que estão perdidas à própria sorte? O bom dia salta involuntariamente tão arrastado, ignorado, melhor seria se ficasse sufocado, estagnado.
Olham-se e não se veem, escutam-se e não se ouvem, conversam e não se falam!
A pressa começa ao raiar do dia, nessa melancolia, refletindo numa noite vazia.
À medida que se passam as horas, senhoras, a intolerância desperta arrogância àqueles que creem na magia do senhor do tempo, dependurado nas paredes de moradias distintas, de cercanias às sesmarias, quem diria!
Zelo, compaixão, meu irmão, somente nas varandas coloniais, aos seus pares, jamais desiguais, intensos andares.
Sensibilidade com o outro, sumida, essa distraída.
Seguindo em frente, hiatos apertados, coração inspirado em melhores ventos, nada de sofrimento, acolhida é a maior pedida!
                                                      
               
 
Rosa Alves
Enviado por Rosa Alves em 08/11/2017
Reeditado em 07/08/2020
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