A CRIATIVIDADE

O que seria do mundo se não houvesse a capacidade criativa do ser humano? Ela é essencial em todas as atividades, seja no campo do trabalho, seja na expressão artística, seja no lazer. A engenhosidade mental permite a inovação, o pensar diferente na busca de melhorar o que já existe, a originalidade. Deixando que a imaginação se solte na aplicação do improviso, a criatividade produz ideias renovadoras, transformação de uma realidade conhecida.

Na manifestação da criatividade conseguimos ultrapassar os limites da rotina. Ousamos fugir ao cumprimento de normas preestabelecidas, quebramos paradigmas, divergimos do saber comum. Jonas Salk, um médico e pensador norte-americano que viveu no século passado, disse que “a criatividade atua na fusão da intuição e da razão”. Isso quer dizer que a pressuposição das coisas depende do conhecimento empírico em consonância com os conceitos da racionalidade.

A criatividade tem a ver com o talento, a aptidão natural do ser humano para introduzir novidades no cotidiano coletivo. O talento pode ser um dom congênito, mas precisa ser trabalhada a habilidade para a sua revelação. No universo artístico ou qualquer outra expressão cultural, a criatividade se constitui elemento imprescindível para que ganhe características diferenciadas do lugar comum, do igual, do uniforme.

A mente inventiva é de certa forma inquieta. Ela não se conforma com o que sabe ou o que faz no dia a dia. Anseia por sair da mesmice, se libertar das fórmulas prontas de viver. E coloca então em ação sua capacidade criativa, na tentativa de encontrar caminhos novos que proporcionem satisfação e realização pessoal. A criatividade tem que está associada ao otimismo, autoconfiança e força de vontade.

Não podemos acreditar nas pessoas que têm medo de exercitar seu poder de criatividade. Essas são acomodadas, despretensiosas, resignadas ao seu estado de vida. O futuro melhor depende sempre da força criativa do ser humano.

• Do livro “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.