Ressuscitei!!!

E de repente tudo, ou quase tudo, muda. O perigo se apresenta e a morte parece espreitar o passageiro da vida. Felizmente há o dia da caça e o outro do caçador. Essa assertiva nos esperança em não sermos eternos perdedores, mas nos alerta a redobrarmos os cuidados com a vida. Os exageros são inimigos da sobrevivência.

Há três semanas fui vítima de horrível capotamento. Dentro de um carro, cheio de planos e de esperanças em um futuro próximo repleto de coisas bonitas, me vi ao avesso de tudo isso. A morte perguntou-me se queria ir embora com ela.

Estragos, são inevitáveis, nessas situações de desconforto extremo. Quando estamos entre a vida e a morte, o tempo é tão curto, que nem o achamos para pensar. Em meu caso, pensei em Deus. Houve tempo para que isso me acontecesse. Diria: o tempo de minha salvação, meu livramento. Sem necessitar pronunciar qualquer palavra, tive a vida salva por um triz. E agora, com a vida de novo, a cabecinha começa a refletir nas mudanças que se fazem necessárias.

Peço desculpas aos leitores amigos dos meus artigos quinzenais na COMARCA, pela ausência durante duas publicações. A culpa foi das costelas quebradas com o acidente e das dores no corpo pelos abalos recebidos com os movimentos da morte. Quando paro de escrever, podem crer, aconteceu algo sério demais!

Quem sabe tenha mais cuidado, doravante e aprenda com o susto que correria desassustada e atendimento de aparelho celular no trânsito, não combinam. A atenção deve ser dada às estradas, ao volante, aos movimentos de tudo o que ocupar as estradas.

Mas, enfim, estou contando a história e isso é bem louvável. Aprendi. O resto é resto e o melhor de tudo isso é que estou com a vida de novo, são e salvo. Deus cura e salva. A Fé que deposito Nele é maior do que o que seria capaz de narrar aqui. Continuo a aprender com a vida e seus sustos. Um homem é feito dessas experiências. Ninguém torna-se na vida, sábio, se não acumular as experiências da inteligência e cuidar de de aprender muito com tudo o que seu olhar sobrevivedor retiver em suas retinas.

Escrevo este texto mais bem preparado para continuar vivendo. Redobro as esperanças e acredito que 2018 será um ano renovado e renovador em todos os aspectos de nossas vidas, nos lampejos sociais e na individualidade de nossas qualidades enquanto homens responsáveis, cidadãos de fato e de direito que somos. (Devemos ser!)

Estamos às portas do Natal. Dias nos aproximam dele. O ano despede-se em menos de dois meses. Precisamos ser fortes e apontar soluções para o melhoramento de nosso país delapidado por um bando de covardes que se apossaram felinamente do Erário. Vai passar. Neste país, jamais se roubará como antes, às escâncaras, impunemente, de forma natural e com a contundência do cotidiano. Tem-se que se lembrar da Justiça e da prisão. Não estar como deveria, mas o AINDA será derrotado e o SEMPRE prevalecerá dentro da Justiça.

Não percamos, jamais, a esperança que este país continuará como símbolo da desordem e da falta de leis. A punição reduzirá, a níveis insignificantes, o que se subtrair da coisa pública. Essa geração ainda se orgulhará de dias mais vivos e melhores do que o nosso passado recente. Não podemos sucumbir às ações dos vândalo e, nem dos corruptores. Os bandidos, todos eles, do menos eficaz ao mais ousado, pensará duas vezes antes de cometer um crime.

O que precisamos? Das urnas. Nosso voto, ano que vem, já nos dará a chance de mandar voltar para casa, boa parte dos escolásticos ladrões do colarinho branco. Começaremos a limpar os excessos da lama que eles puseram ao longo de décadas. Não vejo qualidades para recuperarmos nenhum desses nossos parlamentares atuais. Mudemos todos. Os mais velhos tiveram seus tempos para fazerem suas grandes obras sociais e dormiram no ponto. Não nos servem mais. Se contaminaram com a maioria improba. Ano Novo, pois, novas ideias, novos caminhos, grandes vitórias e um país onde possamos educar nossos filhos e netos bem, enquanto vivemos dignamente.

Saúdo os leitores da COMARCA, ao tempo em que desejo saúde e pais para todos. Vamos construir um BRASIL novo.