AFINAL, O QUE O SER HUMANO PODE ESPERAR DO FUTURO?

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Sábado, 25 de Novembro de 2017

AFINAL, O QUE O SER HUMANO PODE ESPERAR DO FUTURO?

    A velhice é o fim  do caminho que foi percorrido por alguém durante toda a sua vida. Aqui no Brasil esta foi definida através de uma lei específica que define a idade de sessenta anos para que alguém passe a alcançar tal condição.

    Mas sabe-se muito bem que nesses tempos modernos as pessoas que alcançam tal idade, não se sentem e, muito menos, se consideram velhas. Porque a cada ano que passa, a expectativa de vida das pessoas tem crescido. E dessa forma, em décadas passadas, não era comum ver tanta gente alcançando idades acima de oitenta ou noventa anos, como acontece hoje.

    Com isso uma questão fica definida. Tem que haver a preocupação com a geração de emprego/trabalho para pessoas com sessenta anos ou mais. Mas é sabido que essa situação não é assim tão fácil. Neste país ainda não se alcançou a devida consciência em se respeitar um idoso. E a coisa se agrava pela existência de uma lei específica que os ampara e protege. Entre a teoria e a prática, há um fosso profundo e extenso.                                                        Robot 1

     Sob um outro aspecto, este autor pensa que uma pessoa que alcance uma idade muito avançada, mais do que setenta anos, tem um resultado final de vida que se pode considerar como castigo divino. E, claro, tal assertiva causa um certo incômodo em alguns ou em muitos. Porque dependerá da situação individual de cada idoso, para se saber se ele tem ou não uma vida sólida, ou garantida.

     E sendo o nosso país uma verdadeira miscelânea estrutural e conjuntural, onde a sacanagem prevalece sobre todas as outras coisas, ficar velho nele representa dizer "carregar uma cangalha super pesada". Isto porque para os idosos o mercado de trabalhe se restringe de forma absoluta, onde é difícil a eles encontrarem vaga de acordo com o necessário.

     Mas é importante dizer, ressaltar e frisar, que nesses dias e tempos modernos anda-se subestimando a capacidade laboral daqueles que a possuem de forma incontestável. Isto porque são oriundos dos tempos onde não havia tanto equipamento, ferramental e instrumental eletro digital como agora, o que facilita sobremaneira as ações e tarefas de quase todo mundo.

     Assim, a situação fica desigual ao extremo. Com um agravante: os jovens de hoje esquecem, ou não percebem, que daqui a algumas décadas, duas, três, ou mais, alcançarão, também, a velhice. Mas que é imprescindível contar com a colaboração, empenho, sabedoria e bagagem profissional, daqueles que estão com mais idade. Porque este fator é primordial em quaisquer circunstâncias.

     A impressão que se tem é a de que a modernidade está, sim, alijando o  próprio ser humano das ações do cotidiano. E a tal de inteligência artificial já está tomando conta de tudo e de todos, bem como, num futuro bem próximo, sejamos escravos dela. 

     Enfim, o tempo é que definirá e mostrará onde e como estaremos nós, os humanos, nesses tempos que virão. É aguardar para ver.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 25/11/2017
Código do texto: T6181632
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