Diz a sina.
Dou mãos aos danos
Que em todos esses anos assinaram presença
Para que não pereça
minha pressa indefesa de ser
Dou asas à dor
É livre, é voo, é pesar
meu peito sua morada
Abro a janela para suas escolhas
Recolho a folha que caiu ao pousar
Guardo e aguardo de novo
esse leve sufoco
de braços dados que dei
Terei um dia de dizer
te sei e te conheço
mas não mais me reconheço
E até lá
pode estar
talvez
mais morta que eu.