R e e n c o n t r o

Era noitinha, uma s seis e meia, o sueito entrou num bar, estava quase deserto, so os garçons, tocava no som beixinho uma música que ele adorava, "Verdade Chinesa" na voz de Emílio Santiago. Sentou-se numa mesina encostada na porta de entrada, estava mais fresco, pediu um uisque Teacher's, o famoso professor, semi caubói, ou seja, apenas com uma pedrinha pixototinha de gelo, pediu tamabém um pires de azeitona.

Ficou bebericando o uisquinho e ligado da musica, nunca souber direito, com certeza,o que era auma verdade chinesa, mas acrditava que tinha a ver com pacência, esperança e amor, também fé em si próprio. Essa música era uma das suas preferidas, dele e de seu ex-amor. Um amor que se pedeu devido a intolerância dele e dela, divergências bestas, egoísmo, pavio curto, nunca souberam, riu exercitar uma verdade chonesa. Como sentia falta dela, e tinha certeza que a recíproca era verdadeira. Que besteira!, pensou. Sabia que um dia, quem sabe, poderiam se reencontar, nem ele e nem ela estavam de novo caso, só coisa fortuita, assim mesmo era dolorido. Quem daria o primeiro passo? Quando? Onde? Ah, vida, bonita mas maltrata tanto...

Pediu outra dosse do professor, na segunda dose, como um amigo dizia, o uisque popular virava o melhor doze anos. Era uma verdade abissal, o importante era o efeito, a quentura, aquele prazer de bebericar e morder uma azeitona, pensando na vida. Na verdade chinesa...

Nisso, algupem entrou no bar, como ele estava numa mesa escondido junto a porta de entrada, a pessoa não o viu, era uma mulher, linda, mais madura, mas elegantérrima, charmosa. Era ela. E estava sozinha. Quando notou que não havia ninguém no bar resolveu dar meia volta volver, antes que ela saisse, ele afastou a porta e chamando pelo seu nome disse:

_ Nena! - ela se voltou meio espoantada mas divertida e ele emendou cantando: - Senta, se acomoda/ à vontade/ tá em casa/ toma um copo, dá aum tempo/ que a tristeza vaia passar/ Deixa pra amanhã/ tem muito tempo/ O que vale eé o sentimento/ E o amor amor que a gente tem no coração".

Ela riu, sentou, à vontade, pediu uma cerveja nao gostava do professor, e disse:

- Adoro essa musica mas nao voê cantando, é muito desafinado, estraga a musica, mas valeu a intenção.

O garçon botou de nova a música, ficram ali conversando, namorando e tudo indicando que voltariam a viver juntos. Tudo terminaria como uma verdade chinesa. O reencontro é uma verdade chinesa. Inté.

PS: Ninguém se engane, Temer e sua curriuola comraram a maioria da câmara, vão aprovar a imoralidade que é a reforma da previdência.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 06/12/2017
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