O BRASILEIRO É UM ILUDIDO, SIM!

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Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2017

A proposta dessa presente assertiva é chamar a atenção de todos para o que venho observando no comportamento alheio nesses tempos atuais, ditos modernos.

Esses são os tempos do famoso comportamento que possui um pomposo nome: "politicamente correto". E, de antemão, afirmo ser uma verdadeira excrescência, porque foge à essência daquilo que antes considerávamos como verdade. Mesmo que saibamos que, nesse aspecto, cada um temos as nossas próprias, o que, ao final, acaba gerando discordâncias no conjunto.

Mas é muito fácil nos dias de hoje, arrumarmos encrencas com alguns, até mesmo num simples modo de falar. E nisso tomo a liberdade de dizer que criei uma terminologia para explicar tal processo, onde classifico as pessoas que enveredam pelo caminho da exagerada sensibilidade, classificando-as como "de susceptibilidade susceptível". Mesmo que cometa um leve pecado em termos de redundância.

No entanto, não sei se isso anda acontecendo mundo afora. Mas aqui, em nosso país, o Brasil, a coisa anda pra lá de absurda, tal as vezes em que nos deparamos com tais situações. E como sou muito atento, a tudo e a todos, percebo tais exageros, a ponto de ter criado uma certa tese (nem mais teoria) para explicá-los.

Venho observando que o povão tupiniquim tem apresentado uma situação de achar-se muito mais importante do que é. E tal situação se agrava, principalmente, naqueles que possuem um nível educacional, cultural e patrimonial mais acima da média dos demais. Estes, andam extrapolando os limites da tolerância.

No entanto, existem certas circunstâncias que andam passando despercebidas a estes. E o ponto básico está na qualidade delas. A pessoal e a profissional. Que pelo que se tem observado, anda deixando a desejar sob todos os aspectos da racionalidade.

É de conhecimento de quase todos que a qualidade educacional do brasileiro caiu assustadoramente nessas últimas três ou quatro décadas. E isto pode-se constatar facilmente. Nesses concursos que se faz para acesso às faculdades, observa-se verdadeiros absurdos, a ponto de virar chacota no plano nacional, principalmente nas redes sociais.

E para quem vive num país que é basicamente uma piada, já era para se cair na real. Perceber, por exemplo, que muita coisa aqui deixa a desejar ao extremo. E é na política que vemos os maiores absurdos do mundo. Porque ter o nível de malandragem que temos, seguido de um alto teor de bandidagem, já seria a gota d'água para se constatar que nada anda bem em nossa nação.

Dessa forma, temos que distinguir, queiramos ou não, que a conduta popular anda deixando a desejar, também. Se está concordando com arbitrariedades, fazendo-se vista grossa para uma série de situações que não poderiam e nem deveriam existir em nossas vidas. Mas há uma indiferença coletiva às situações que requerem atenção. Mas que também se pode observar um certo nível de conivência com coisas erradas.

Assim, podemos observar o número de acontecimentos ruins que andam se dando nesse nosso cotidiano, onde anda morrendo gente acima da média do aceitável, se é que se pode entender uma barbaridade dessas. E pelo andar da carruagem, a tendência para a piora dessas situações se apresentamde forma direta, com a sensação de que não se está sabendo lidar com todos esses absurdos.

O que assusta é ver que grande parte da população não está preocupada com nada, praticamente, porque de coisas erradas, absurdas e ilegais, esse nosso cotidiano está repleto delas, com o agravante de que tudo isso é promovido e provocado por essa mesma população. Daí, o que se esperar, então?

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 20/12/2017
Código do texto: T6203613
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