MEU,"MEIO SÉCULO"DE VIDA

  Meu Senhor, hoje 22 de Dezembro de 2017, tenho e preciso te agradecer pelas inúmeras dádivas e por ser merecedor deste “meio século” de existência.
  No começo, na aurora da vida, sem muito com o quê me preocupar, sem muito do quê me ocupar vivi e por isso também lhe sou grato, o solstício sublime de minha jornada.
  Foram os melhores anos, onde brincar de ser feliz, sem em nada ter que provar a ninguém, ditava a toada da vida na batida da inocência e na nítida sensação de que o mundo, nem de perto descambaria no que está e no quê sequer imaginava pudesse tornar-se o que é hoje.
  Meu Deus, certo de sua magnitude e poder, não posso e nem quero deixar de mencionar o orgulho e o virtuosismo daqueles que foram o veículo humano de minha estada aqui na terra, meus Pais:
  -Waldir e Santina (
in’memorian), que souberam com maestria alimentar-me física, mental e dignamente, sendo meus exemplos vivos e o substrato espiritual no plano terrestre;
  -Também meus irmãos, que se empenham em perpetuar estes ensinamentos;
  -Minha família (
filhos e esposa) que tanto contribuem para o desenrolar desta caminhada;
  -E não menos importante, meus amigos e que graças a sua bondade, pude contabilizá-los no plural. ...e feliz quem tem mais que um ... .
  Claro, que as inconsequências se fizeram presentes em vários momentos, ao longo desta estrada, cada vez mais íngreme e penosa.
  Estrada essa, cheia de altos e baixos, de subidas e descidas, de depressões e elevações fortuitas ou de certa forma, planejadas!
  Não canso de repetir, o orgulho que sinto por ser da forma que sou,taxado por muitos como “démodé”, careta ou de outro planeta, não ligo, já me importei mais, mas juro que hoje, até gosto mesmo de ser assim e na qual não pretendo mudar uma vírgula do meu proceder.
  Ah! Satisfeito inclusive em ser sensível aos passos do mundo, mas procurando enxergar além das obscuridades, fazer o quê são fatos incontestes, também o lado mágico e lúdico do imaginário, o resgate ao respeito, o bucolismo realçado em todas as suas incomparáveis cores e o mais importante, a Fé, que como disse muito bem o Poeta,...essa, que não costuma “FAIÁ”... .
  Deus para mim é tudo, meu ponto de partida e quiçá meu porto final, em que tudo que faça, venha á fazer ou insinue, rogo que seja com sua aquiescência.
 

  "Tudo que eu venha fazer para agradecê-lo, ainda será pouco e por isso o meu simples e humilde “OBRIGADO SENHOR”, pelos meus '50 anos' de total tentativa de obediência e gratidão ao que me prometeu e cumpriu, sempre com Louvor"!