Incógnita
Quando penso ser alguém, descubro que não sou nada;
Quando descubro que não sou nada, me indago o que estou fazendo aqui;
Se faço algo, percebo que posso provocar alterações...
Afinal sou alguém ou nada sou?
Sob o aspecto da grandiosidade do espectro que permeia o meu eu, posso ser uma centelha, e esta centelha aparentemente fagulha de uma grande explosão, pode provocar muitas outras... É a combustão da vida. É a manifestação de que há muito mais do que se possa dar por encerrada ou subentendida. Você pode mensurar o pré e o pós? Onde está a minha ousadia em definir ou concluir experiências coletivas que se dão de maneira muito particular e pessoal?
O espetáculo continua... envolto em mantos de mistérios. Se acreditar na existência é um desafio a provar, descrer totalmente é de igual modo um grande conflito contestar e afirmar que tudo termina em nada.
Você consegue alcançar o meu raciocínio?
É uma incógnita constante que não obstante aguça a curiosidade que nos mantém vivos e latentes nesta frequência de descobertas.