"Hay gobierno acá? Se hay soy contra"

Nunca neguei a minha opção pelo socialismo. Mas o socialismo com liberdade, Sempre coloquei a liberdade acima de tudo. Foi ustamente por não aceitar o tal "centralismo democrático", ou seja, acatar o que decidia a maioria, mesmo discordando delea, que nunca petenci ao partido comunista. Quando falavam que era a linha do partid, eu sempre dizia: - linha só conheço de carretel, de pescar e de trem. Ora, se discordo de uma decisão da maioria não sigo essa decisão, pode chover canivete que anão sigo.

Alguém pode arguir que a democracia é o regime imposto pela maioria via voto. É. Mas a democracia, pelo memos em tese, tem que aceitar, acatar, conviver e respeitar os direitos das minorias. Sem isso não é democracia.

Vejam bem, se eu fosse alemão no tempo da persguição aos udeus, ficaria ao lado deles, nunca da maioria nazista; se fosse judeu hoje, sem dúvida, ficaria ao lado dos palestinos porque os judeus estão fazendo com eles o mesmo que os nazistas faziam com os udeus. Quanto aos regimes do leste europeu, aquilo não era scialismo mas ditadura. Lá seria dissidente, teria sdo fuzilado.

Fora da democracia não existe salvação. Mas democracia de verdade, não essa gambiarra que há no no nosso país, onde os podres poderes dominam. No noso país não há uma democracia verdadeira.

Quando reflito sobre a liberdade e a independência de pensamento, recodo do conto do náufrago espanhol que chega numa ilha e quando é acolhido vai logo avisando: "Hay gobierno? Se hay soy contra!". Sou assim, sempre serei contra os governos. Adoro uma música do Chico, não sei se é O que será, que diz num verso, "O que nao tem governo e nunca terá". Sou incompatível com o poder, o mando, a prepotência. Inté.