Amor não é servidão

Estive conversando com uma amiga dos tempos de adolescência, amizade que perdura até hoje, amizade sincera, amizade que não se extingue com o fliuir incessante do tempo. O marido dela é também meu amigo. Os dois vivem juntos há 45 anos. Deu certo a relação que teve. como todo relacionamentos, alguns estremecimentos, mas prevaleceu o amor. Um amor muito bonito.

Conversamsos bastante sobre o nosso passado, a memória dela é muito melhor que a minha, sempre foi. E, claro, falamos também do amor que ela diz esta virando negócio, algo supérfluo, descartável. Diz ela que amor hoje é fruta braba. Relacionamentos longo são como agulha no palheiro.

Mas o que ela disse que mais me impressionou, porque é uma verdade abissal, é uma relação (ou um amor) só é verdadeiro quando os componentes deste amor o casal, cada um mantém uma Reserva Técnica de amor próprio e de independência. Quando guarda auma carta na manga, uma porção de independência, quando uma das partes não se entrega totalmente virando dependente.

Ela foi clara e disse na vista do marido: - A mulher que vira uma reles manteúda, dependente total do marido, não é feliz, pensa que é, mas não é, é uma dependente, anula sua opinião, idéias, vontad própria, vira uma empregada de luxo, ytem tudo, mas não tem direito a pensar e nem a agir. A mulher de verdade deve ter sua independência, seu amor próprio, suas idéias, deve partilhar, coniver, amar, mas sem perder a sua altivez jamais.

Essa amiga foi funcionária de uma estatal, aposentou-se, possui suas economias, idéias diferentes do marido, opinião, querer, enfim, é dona de seu nariz, sem que isso prejudique a relação a dois.

Ela tem razão. Mas é caso raro. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 02/01/2018
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