I love you, Catarina

Quanto mais vivemos, mais nos damos conta que devemos tomar cuidado com pessoas que não possuem nenhuma responsabilidade emocional com o outro. Mais ainda: para não nos tornarmos uma dessas pessoas. Essa semana eu li um texto que falava sobre isso e fiquei muito pensativa. Porque estamos acostumados a achar que o que o outro sente por nós, não nos diz respeito, mas diz. Nós devemos ter o bom senso de saber até onde seremos honestos e iremos alimentar algo que não pretendemos amar. Precisamos entender que ir embora também é um sinal de afeto e que jamais devemos sair da vida de alguém como se nunca tivéssemos entrado. O mundo precisa de honestidade.

Me lembrei também de Catarina, uma pequena que até já mencionei aqui e que dizia ser “escrevista”: que escreve para ler, e não para ser lido. Como se para além das súplicas nas selfies, precisássemos nos saber existindo. Se escrever para não morrer. Me perguntei se essa mini filósofa ainda sonhava em ser escrevista e torci para o sim. Mas por garantia, corri rabiscar alguns dos meus valores para lembrar de ler depois. Dentre eles, eu fiz questão de mencionar a responsabilidade emocional que devo ter com o outro e de quebra trabalhar meu peito para entender que nem todas as pessoas irão fazer o mesmo. Catarina mal sonha o quanto me foi inspiração. Que o mundo não ‘adultize’ tanto o seu pequeno/grande coração.

*Textos de Quinta - Para fugir da responsabilidade.

Um a cada quinta. Não é promessa, é desejo =)

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 04/01/2018
Código do texto: T6216695
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