O Rio Vermelho, desce com suas águas, de uma serra, passando dentro da Cidade de Goiás, antiga Vila Boa e também chamada de Goiás Velho. Por quilômetros, as águas se expremem em paredões de pedra e cimento, bem próximo das casas, inclusive, Casa de Cora Coralina.
E por falar em Cora Coralina(in memorian), ela foi uma grande Poetisa, reconhecida nacionalmente, pelas suas obras e seus maravilhosos doces cristalizados. Ela nasceu e morou, na Casa da Ponte, próxima ao Rio Vermelho. Quando a conheci, ela já estava em cadeira de rodas, com acompanhante e ia sempre no meu trabalho, na Caixa Econômica Federal. Eu a atendia, com muito carinho e atenção. Fui economiário, concursado e trabalhei como atendente e  Caixa Executivo.
Em 1984, ganhei o Título de Melhor Bancário do ano, promovido pela Rádio Cidade de Goiás, pelos serviços prestados na Cidade de Goiás.
No período das chuvas, o Rio Vermelho, esparrama suas águas escuras de terra, inundando algumas residências. Ele vai descendo, até chegar na zona rural, onde já povoa peixes, arraias e outros.
No período das secas, o Rio fica calmo e as pessoas tomam banho em suas aguas, em pequenas praias. Também é um bom período para uma pescaria, de vara de anzol.
Por volta de 1983, em um final de semana, fui pescar com amigos, nesse rio. Pescando, com tarrafa de corrente, andando dentro do rio, quase fui ferruado por uma Arraia. Mesmo arrastando os pés, no fundo da água, espantando elas, ainda corremos risco, pois o bicho tem um ferrão, igual saca rolhas de vinho.
Certo dia, um amigo se deu mal. Coitado... Uma arraia, furou sua perna acima do tornozelo, durante uma pescaria dentro d'agua. Foi parar no Hospital, depois de muita dor e sofrimento.
Goiás Velho ou Cidade de Goiás (ver cronicas Vila Boa), é o berço da civilização goiana.
Jaime Teodoro
Enviado por Jaime Teodoro em 22/01/2018
Reeditado em 11/02/2019
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