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Quando as pessoas me falavam de peixe elétrico, eu imaginava que só existia em mares. Mas fui descobrir esse peixe, no ano de 1986, num pequeno Riacho, chamado Alagadinho, no município de Araguapaz, Estado de Goiás.
O Alagadinho, era estreito e de águas mansas, mas, tinha bastante peixe em seu leito.
Fui pescar, com amigos, em um final de semana, pois era minha folga, do serviço de Coletor Fiscal (Agente Arrecadador), na Cidade.
Acampamos, à beira do Riacho, com lonas. Pegamos muitos peixes pequenos e grandes, com varas de anzol, como Pintados, piaus e outros. Mas, naquele dia, sentei na beira do barranco, arrumei minha vara de pesca, um Molinete e coloquei uma isca de minhocuçu, no anzol e fiquei alí, observando o movimento da linha.
Depois de alguns minutos, nem precisou de fisgar o peixe, pois ele já tinha engolido a isca. Então, quando fui levantar a linha, a vara emborcou, o peixe era grande, mas não sabia que era o peixe elétrico. Aí, quando joguei ele para o barranco e peguei em sua cabeça. Aiii! Que choque...
Fiquei meio assustado. Pensei em joga-lo, de volta ao rio, mas fiquei com raiva dele, porque ele ia dar choque em outro desavisado.
Então, deixei o peixe alí, se derretendo no sol, que só sobrou as espinhas, depois de alguns dias.
Certa vez, uma pessoa me disse que, se a gente colocar uma lâmpada, na boca do peixe elétrico, ela ascende. Será verdade? Nem quero saber.
Hoje, acredito que nem existe mais peixes nesse riacho, pois naquela época, já havia garimpos de ouro, acima do Rio. Os Garimpeiros, colocavam mercúrio, no processo de garimpagem e esse mercúrio, descia o Rio Crixas, chegando até o Alagadinho, matando os peixes.
Fizemos denúncia na época, à Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Goiás, mas não sei se houve fiscalização.
Foi maravilhoso, conhecer e pescar nesse lindo riacho, chamado Alagadinho.
Quando as pessoas me falavam de peixe elétrico, eu imaginava que só existia em mares. Mas fui descobrir esse peixe, no ano de 1986, num pequeno Riacho, chamado Alagadinho, no município de Araguapaz, Estado de Goiás.
O Alagadinho, era estreito e de águas mansas, mas, tinha bastante peixe em seu leito.
Fui pescar, com amigos, em um final de semana, pois era minha folga, do serviço de Coletor Fiscal (Agente Arrecadador), na Cidade.
Acampamos, à beira do Riacho, com lonas. Pegamos muitos peixes pequenos e grandes, com varas de anzol, como Pintados, piaus e outros. Mas, naquele dia, sentei na beira do barranco, arrumei minha vara de pesca, um Molinete e coloquei uma isca de minhocuçu, no anzol e fiquei alí, observando o movimento da linha.
Depois de alguns minutos, nem precisou de fisgar o peixe, pois ele já tinha engolido a isca. Então, quando fui levantar a linha, a vara emborcou, o peixe era grande, mas não sabia que era o peixe elétrico. Aí, quando joguei ele para o barranco e peguei em sua cabeça. Aiii! Que choque...
Fiquei meio assustado. Pensei em joga-lo, de volta ao rio, mas fiquei com raiva dele, porque ele ia dar choque em outro desavisado.
Então, deixei o peixe alí, se derretendo no sol, que só sobrou as espinhas, depois de alguns dias.
Certa vez, uma pessoa me disse que, se a gente colocar uma lâmpada, na boca do peixe elétrico, ela ascende. Será verdade? Nem quero saber.
Hoje, acredito que nem existe mais peixes nesse riacho, pois naquela época, já havia garimpos de ouro, acima do Rio. Os Garimpeiros, colocavam mercúrio, no processo de garimpagem e esse mercúrio, descia o Rio Crixas, chegando até o Alagadinho, matando os peixes.
Fizemos denúncia na época, à Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Goiás, mas não sei se houve fiscalização.
Foi maravilhoso, conhecer e pescar nesse lindo riacho, chamado Alagadinho.