Agora marte

Agora Marte

Nos idos do século passado, agosto de 1969, Neil Armstrong, ao sair da Apollo 11, disse; “é um pequeno passo para um homem, porém, um grande salto para a humanidade.

Está frase, foi dita, ao pisar na lua. Que ele quis dizer? O “céu” começa a ser explorado. Até onde vamos? Depende do quanto, acreditamos em nossos sonhos. Hoje os satélites, que rondam nossas cabeças, são incontáveis. Tem para televisão, celulares, com fins bélicos, para garantir, o feijão nosso de cada dia e outras utilidades. Muitos não creem, no feito de Armstrong, mas, conversam com pessoas, do outro lado do mundo. É o avanço da tecnologia. Entretanto, para chegarmos ao celular de hoje, aquele primeiro passo, foi importante.

E agora Marte? Por quê? Simples, avanços tecnológicos. Com o passar dos tempos, a tecnologia é barateada e mais acessível a todos. Logo, poderemos viver no mundo da lua, antes, habitado apenas por lunáticos.

Este mundo da lua, chegou ao Brasil, dia vinte e quatro passado. Lembra do Armstrong? Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para humanidade. Pois é, os atos repreendidos por Moro e acompanhado por Gebran, Paulsen e Laus, ante aquilo que julgaram, faltas de Lula. Podem ser vistos como o primeiro passo, rumo a lua. Ou seja, devemos crer, que os resultados, facilitarão nossas vidas. Claro, não vai melhorar motores, computadores e coisas afins de uma máquina. Contudo, o país pode engrenar e crescer. Tendo sido preso, uma pessoa tida como, “intocável”, as demais, afiliadas de atos como o seu, terão que pisar no freio. E aqui, reside o avanço da sentença unanime. Não há ninguém acima da lei, intocável. Três a zero no futebol, é sinal de que o outro time, é superior.

Precisamos, apoiar a decisão dos magistrados e não dar vida, aos ex (reeleição), é nossa contribuição, para um país melhor. As pessoas e ideais, que acompanham aquele senhor, devem ser esquecidos. Pararam no tempo, não evoluíram. Desfrutam da minguada ilusão, que o mundo da lua é inacessível. Do 14 bis, até as naves não tripuladas (vant), quanto avanço. Santos Dumont, será que sonhou isto? Possivelmente sim, entretanto, não em um tempo tão exíguo.

Quem sempre partilhou, da certeza, nos atos de Moro. Sorri feliz e há mais quatro, nos milhões de brasileiros, que sabiam, éramos saqueados. Como aceitar, que toda aquela dinheirama, no auge da economia deste país, apenas sumiu e ninguém sabe de nada. Segundo uns, a piscina transbordava grana. Outros dizem que na Argentina, um ex-funcionário, de um zoológico, anda de Ferrari e tem cada fazenda. As paredes deveriam ter voz, não apenas ouvidos. Assim, dariam nome aos bois, mansões, apartamentos, ilha e outras coisinhas mais, que ficaram ou ficarão embutidas, no silêncio dos gananciosos.

As injustiças, cometidas por Moro, enfim foram percebidas e majoradas. Que a turma “do bate pau”, no Moro, vai dizer agora? Suas sentenças, eram mais leves, que a do pessoal da quarta região. Será que vão pedir, para mudar o status quo? O Moro, nunca esteve sozinho e pior, descobriram que não estava errado. Os advogados, dos outros acusados, devem estar repensando suas táticas, a coisa pode piorar.

Isso lembra, o goleiro Bruno do flamengo, foi condenando por matar, Eliza Samudio. Sempre alegou inocência, e seus advogados, defendiam a tese que, sem materialidade do crime, o réu, não pode ser condenado. É a mesma coisa, que os defensores do Lula, sem provas não há como incriminar. Poxa, mas o filho dele, de ferraria, fazendas na Argentina, aluguel de hotel em Brasília, jatinhos para todo lado, advogados (quanto custa cada um), quem paga, ou está todo mundo na solidariedade, de graça? Nem história de pescador, tem tanta conversa mole assim.

Não podemos deixar de perceber, os reflexos desta ação. Jornais no mundo todo, mostraram apoio ao desfecho do processo. Sentiram mais solidez na justiça brasileira. A corrupção perdeu força. É hora de grandes mudanças.

Como disse um grande filósofo brasileiro, estamos com a faca e o queijo na mão. É hora de recomeçarmos e fazer um novo país. Precisamos extirpar a corrupção, de nossa sociedade. O jeitinho brasileiro, não nos faz bem. “Dar um cafezinho, para o guardinha” é encobrir um ato errado seu. Fazer vistas grossas, a pessoas mais velhas nos ônibus é errado. Cortar a fila, roubar a vaga no estacionamento, estacionar em fila dupla, não devolver o troco errado, se calar ante uma injustiça e outras atitudes assim, são maus exemplos, deixados a nossos filhos. E este, pode ser um político amanhã. No efeito bola de neve é este que cuidará, dos seus netos. Agora, caso seu filho, veja bons exemplos, repassará estes. No efeito dominó, logo chegaremos a Marte e isto não é, coisa de lunático.

Contudo isto, devemos mostrar ao mundo, vão-se os anéis, ficam os dedos. A grana toda surrupiada, só retornará aos cofres públicos, caso quem a levou, tenha um bom coração e devolva. Porém sabemos, não foi criado assim. Nasceu em um mundo corrupto, só consegue sabe agir desta maneira. Precisamos agir em coletividade e acordar o impávido colosso. É fato, se ergues da justiça, a clava forte, verás que um filho teu, não foge à luta.

Demorou, mas aprendemos, pau que nasce torto, nunca se endireita. A pessoa, não foi aprovada como líder, de um grêmio nos tempos de escola, não pode chegar a síndico. Quiçá, trabalhar com dinheiro público.

As próximas eleições, devem ser o exame final, daquilo que aprendemos, com este processo. Já erramos muito, chega. Manter qualquer político, com ficha suja, no cargo, só há um culpado, você que o reelegeu. Passou fome, com seu salário miserável, foi ao posto de saúde e não tinha médico, remédio, não reclame disso, muito menos, de sua insignificante aposentadoria. Depois que votar, de novo, em quem te rouba, está autorizando a ele que, continue em seu oficio, enriquecer a suas custas. Não reeleger, será a eutanásia para os sanguessugas.

Lembra? Pode parecer um pequeno passo para o homem, mas na verdade, é um grande salto para seus netos. Não é uma utopia, ou um mundo de lunáticos. Somos todos de mãos dadas, querendo um Brasil melhor.

Paulo Cesar

Paulo Cesar Santos
Enviado por Paulo Cesar Santos em 25/01/2018
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