RAPOSA PEGA O COELHO NO MINEIRÃO

O jogaço de bola foi no domingo próximo passado, mas até hoje se comenta nas rodinhas de torcedores mineiros o embate entre a “Raposa” (Cruzeiro) e o “Coelho” (América/MG), no gramado do belíssimo “Mineirão”.

O “Coelho” veio disposto a engrossar contra a “Raposa”, mas os meninos azuis do Mano Menezes não deram trégua aos americanos, desde o apito inicial até o final da partida.

Era bola lá e cá, numa disputa acirrada e o juizão corria adoidado, sempre em cima do lance, auxiliado pelos bandeirinhas correndo pelas laterais do campo.

O atacante Fred, que aliás foi revelado no América e depois se transferiu para o Cruzeiro, lutou muito mas não logrou marcar seu golzinho. Sempre bem marcado, às vezes até por dois ou mais atletas americanos, dessa vez não balançou as redes do adversário.

Por outro lado, o uruguaio Arrascaeta, cracaço de bola, brilhou em campo, armando e atacando bem ao seu estilo. Foi assim que aos 35 minutos da etapa complementar, veio um cruzamento para a área americana e ele, num voleio sensacional, estufou as redes do América, definindo a partida a favor do time estrelado. O “Raposão”, mascote da equipe celeste, corria, saltava e dava cambalhotas em campo.

E aí a torcida azul cantou o hino do clube com o seu famoso refrão, no final, que diz “Cruzeiro, Cruzeiro querido/Tão combatido/Jamais vencido!...”.

Nosso aplauso e nosso abraço ao “maior de Minas”, conforme diz o jornalista Serginho, cruzeirense doente aqui das Minas Gerais.

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B.Hte., 06/02/18

OBS:- Em homenagem ao amigo velho Claudionor Pinheiro, cronista de Itabira e cruzeirense roxo, acompanhada do meu abraço!...