Meus Rastros.

Eu era pequeno; meus pés eram pequenos; e eu corria em volta da casa que nós morávamos na fazenda Três Barras onde nasci. Um cabo de vassoura era o meu cavalo sem nome; e meu rastro foi crescendo junto comigo enquanto eu pisoteava os terreiros por onde andava. E minha vida foi assim; fazendo rastro por esse mundão de meu Deus. De alguns rastros eu tenho saudades, de outros não. Em alguns deles alegria, em outros tristeza; se pudesse voltaria para apagar alguns rastros que fiz na longa estrada de minha vida.

Agora com o peso dos anos, meus rastros já não são os mesmos.

Guel Brasil
Enviado por Guel Brasil em 11/02/2018
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