Se você fala muito da vida dos outros, então você vive pouco a sua.

Sempre acreditei que quem vive feliz com sua vida, não inferniza a vida dos outros. Se você é uma pessoa feliz e realizada, não existe motivos lógicos para não estar vivendo sua vida da melhor forma possível. Pessoas que pensam que têm o direito de opinar sobre a vida de todos, que se acham no direito de querer impor algo que elas acreditam ser o certo, ao meu ver essas pessoas não são felizes. Todos sabemos o que nos traz tranquilidade, mas de uma coisa eu tenho certeza, quem vive cuidando apenas da sua vida, vive mais.

Convivemos diariamente com muitas diferenças, e não podemos sair julgando tudo que é diferente do que nós. O mundo é feito de diferenças, respeito deveria ser a essência mais bonita do ser humano, porém é a mais esquecida. É muita gente se doendo por dores que não os pertencem, por fatos que não lhes dizem respeito. Não é só porque você não gosta, que todos ao seu redor devem fazer o mesmo. Imagino a tristeza que deve habitar seu interior para ter tanto ódio escorrendo por sua boca.

O grande mal do ser humano é achar que existe apenas uma forma certa de se viver, que as demais não valem para a sociedade. Chega ser degradante um pensamento tão pequeno. Pessoas ignorantes costumam achar engraçado sua ignorância, arrumando as piores desculpas para se esconder atrás delas. A falta de informação é um grande mal. Se você presta mais atenção nas atitudes dos seus vizinhos do que nas suas, tome cuidado, isso pode ser amor.

Pessoas felizes não procuram se engrandecer pela tristeza alheia. Pessoas bem resolvidas não criticam tudo que é diferente delas. Fico imaginando como deve ser corrido a vida dessas pessoas, eu mal consigo cuidar da minha vida, e vejo alguns por aí querendo cuidar da vida de uma sociedade. É muita gente apontado o dedo para a cara do colega e não parando para se olhar no espelho. Se a felicidade do próximo te incomoda, cuidado, pode ser inveja, já que você não tira tempo para cuidar da sua.

Julio Venori

Julio V Nichtewitz
Enviado por Julio V Nichtewitz em 17/02/2018
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