VIVA A MPB

Não dá para esconder e nem disfarçar, há um esforço de setores fascistas de sabotar a nosa verdadeira MPB. A mídia, a porta-estandarte da anticultura, está promovendo o que há de pior e de mais medíocre na música em detrimento dos nossos grtandes valores musicais.

A casa-grande e o fascismo temem os poetas, compositores, a MPB de verdade, porque sabe que ela é uma força libertária, um meio de lutar pela liberdade, direitos humanos e justiça social. A MPB em todas as lutas sociais sempre teve papel relevante. Lembrem de Chico, Gonzaguinha, Vandré, Taiguara, Sérgio Ricardo, Zé Kéti, João do Vale, Nara Leão, Elis Regina, Gil, Caerano, Vinicius... A MPB sempre defendeu o povo. Lembro de Vandré, não só na sua antológica "Caminhando", mas na letra de "Disparada": "Gado a gente tange, prende, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente". Os romancistas e poetas foram perseguidos, presos, censurados, mas o pessoal da MPB foi perseguido ainda com mais vigor pela repressão. Lembrem-se de Chico tendo que partir para o exílio, Gil e Caetano presos e depois exilados em Londres. Mais: houve uma época que para sobreviver Chico teve que gravar músicas sob o pseudônimo de Julinho da Adelaide. Sim, a MPB é, por assim dizer, o oxigênio da democracia.

Nunca foi tão importante se defender a MPB. Fazer isso é prova de brsilidade. A MPB é o grande referencial do nosso país. Ela acorda o povo, politiza, conscientiza. Sei que há um certo frisson na luta por direitos, pelo politicmente correto, mas não se inclui a defesa da MPB, inclusive se censura algumas letras que são clássicos da nossa música. Isso é burrice.

É claro que admito que a música é universal. Mas temos o dever de priorizar a nossa música que por sinal é a mais bela do mundo. Esquecr a nossa músicca é uma prova de que somos msmo um país alienado. Acho que defender a MPB é prioridade de todo democrata, seja ele verde, amarelo, rosa, vermelho ou furta-cor.

Na minha opinião quem é cidadão e ama a sua pátria tem que defender suas artes, e sua cultura, especialmente a MPB. E nunca esquecer a força da música tão bem definida numa bela canção, "Viola Enluarda", de Pauloe Marcos Sérgio Valle: "A mão que toca auma viola, se preciso faz a guerra". Ou como cantou o grande Chico Buarque: "Apesar de você, amanhã há de ser outro dia".

Viva a MPB e priu. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 17/02/2018
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