O Matadorimages?q=tbn:ANd9GcQTOQMMmlenfZc0Q8R_3fMzk8OZXGcLiCEaJMhu6yZ_wH9103ws7g

Seu nome era Benedito Merquides, conhecido como Dito Merquides, de aproximadamente cinquenta anos de idade, casado e com filhos.
Morava em uma fazenda, no município de Pires do Rio, próxima à Fazenda de meu pai. Na década de 80, ficou conhecido como o Homem matador.
Ele matou algumas pessoas, inclusive o seu irmão de sangue. Só andava armado e vivia fugindo da Polícia, que queria prendê-lo. Prometeu matar algumas pessoas da sua família, que se implicasse com ele.
Inclusive, alguns anos antes, eu e meu pai pegávamos leite em sua Fazenda e de outros produtores e levávamos para o Latícinio.
Na estrada da fazenda dele, tinha uma porteira e ai de quem não fechasse ela.  
No ano de 1980, eu mudei de Pires do Rio, para Goiânia, Capital do Estado de Goiás e fui morar com minha prima, seus Irmãos e mais três amigos, na Avenida Paranaíba, esquina com a Rua 68, no Centro.
Eu estudava no Colégio Objetivo, em um Cursinho preparatório para Vestibulares, na Avenida Goiás, no Centro.
A gente levava uma vida tranquila, na Capital, até ficarmos sabendo das ameaças do Dito Merquides, em relação aos parentes.
A minha prima, era sobrinha do Dito Merquides.
Vamos aos fatos: 
Eu estava em Pires do Rio, a passeio e quase presenciei o assassinato do seu Dito. A casa dos meus pais, era na Rua Francisco Coutinho, em frente ao Bar da esquina, onde ele foi assassinado.
O crime: Meu pai, estava no Bar, ao lado do Dito, sentados e bebendo, quando dois homens chegaram e perguntaram:
Quem é o seu Dito Merquides?
O Dito, levou a mão no revólver, mas não deu tempo de pegá-lo.
Os homens atiraram várias vezes no corpo dele.
O braço esquerdo do meu pai, ficou cheio de pólvora.
O Dito caiu no chão do bar e os homens ainda fugiram no seu carro.
Meu pai e o dono do bar, ficaram apavorados e chamaram a polícia.
Acho que foi um crime encomendado.
Meu pai, ficou vários dias sem frequentar os Bares da cidade.
O povo de Pires do Rio, ficou mais aliviado, com a morte do Dito Merquides, "O Matador".
 
Jaime Teodoro
Enviado por Jaime Teodoro em 21/02/2018
Reeditado em 04/04/2019
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