Esta é uma reflexão que venho fazendo já há muito tempo! Na espera de um mundo melhor e mais justo, uma sociedade livre porém mais responsável com o futuro, pois o futuro pode não ser nosso más será de nossos descendentes.
 
 
 
Pensando na rapidez da transformação, acontece tudo tão rápido, que só vamos dá conta desta velocidade quando paramos, já sem forças, para segui, mesmo que fosse a passos lentos, ai ficamos matutando quantas coisas deixemos de fazer por não vê-las, passamos tão perto, às vezes até tocamos, mais não o suficiente para enxerga-la, éramos veloz. Em nossas lamurias e angustias tentamos culpar terceiros por nossos tropeços, invés de identificar em nós mesmos, nossas falhas, nossas fraquezas, reconhecendo nossas limitações.
 

É o mundo novo!  novo mundo! E tudo está diferente! Podemos desejar qualquer coisa e será possível conquista-la; desde um par de tênis, de marca famosa, uma viagem à Disney à um perfume importado (mesmo que seja dali do vizinho Paraguai). O limite perdeu sua referência para a ousadia, qualquer um pode alcançar o seu limite a todo custo. Lembro-me, da mídia divulgar décadas atrás, os ataques, de trombadinhas aos garotos mais riquinhas para rouba-lo seus tênis, até matavam por isso, pois “se o riquinho tem eu posso ter” não interessa como alcançar esta conquista. Assim todas as faixa-etárias, foi se contaminando com esse modismo do “mundo novo”, do querer é poder na velocidade do vento. Por isto hoje o que vemos são; assaltos e assaltos, mortes com violência, insatisfações, depressões, suicídios, tudo isto afetando a humanidade.
 
Por consequência desta modernidade, do mundo novo, temos como já citei no paragrafo anterior, os transtornos mais absolutos que uma geração só podia viver. A violência desordenada atingindo todos os seguimentos da sociedade, todas as classes sociais, a droga sendo a grande vilã, para se obter e seguir  ou, para fugir da realidade; decepção, pelas “derrotas” ou pela falta de conquista do desejado, que  nem sempre é uma derrota a falta de conquista,  servirá de lição e aprendizado, pois  podiamos não estarmos preparado, ou sonhamos alto de demais, acima da nossa capacidade. Nós costumamos nos medir pelo outro, como alertava nossos avós “cuidado! quem sonho alto demais costuma cair”, de verdades, esta é uma.
 
O que dizer da velocidade, da tecnologia entrando em nossas vidas? Essencialmente indispensável no mundo novo, não dá pra fugir dela, é muito rápido e num “clic” já está na rede mundial e todo universo já sabe antes. Antes do saber se devia ou não compartilhar, cai nas mãos do plantonistas da net e já foi! uma imagem, uma frase, um áudio, uma verdade, uma mentira, uma farsa, um “print” ou uma montagem bondosa ou maldosa e o efeito já causou. Penso ser preciso redobrar os cuidados para não perdemos a nossa essência de humanos, amáveis ou não, mas sensível por natureza, a não virarmos alienáveis de uma modernidade, ou seremos mais “maquina” do que as próprias; insensíveis! Chegando ao ponto  de não sermos mais os mesmos.
 
A liberdade são pessoas livres e felizes, ou imorais, afoitos e inseguros? Tende a ser a primeira parte da frase, porém  convenhamos que éramos também felizes outrora. Com menos liberdade? Éramos livres! E havia mais respeito, pudor e zelo pelos nossos semelhantes, felicidade era sinônimo de harmonia entre os povos. Contudo; hoje ainda vivemos felizes? Penso que sim, mas bem menos que antes! É uma felicidade acanhada, cheia de remorsos e insegurança, pois está tão fácil fazer e desfazer que gera duvida do que realmente queremos; se ser honesto? Aceitando um jeitinho brasileiro para tirar proveito em beneficio próprio! Fiel? Cobiçando a mulher do próximo, ou sendo o próximo!!!! Ser homossexual ou  hétero? Por uma questão de formação biológica ou por modismo, é bonito ser gay!! Onde está a verdade de cada um? Penso que a liberdade nos leva a felicidade e nos tira dela, é preciso encontrar o limite da moralidade, não os sendo desrespeitosos e agressivos à moral, à liberdade, à privacidade do outro. Encontrar nosso sentido de existência, talvez seja o que precisamos para alcançar uma felicidade sem camuflagem.
 
Para uma sociedade justa e feliz, haverá de diminuir as distancias sócias, pois vemos tanto luxo, tanta usura, tanto poder financeiro, os quais nem sempre são lícitos, testemunhamos recentemente o maior saque aos cofre de um pais já visto no mundo, por homes que juraram ser homens de bem e estão por ai soltos ou na iminência de obterem a liberdade; “ coisas do mundo novo”. Por outro lado tanta, falta, tanta carência social, de cidadania e carência financeira, vivida por uma parte desta mesma sociedade, que de igualdade como prega a Constituição Federal, não tem nada. Gerando insegurança, duvida entre ser ou não honesto, entrar ou não no crime, devido a tanta impunidade e a tanta necessidade muitos arriscam como última saída para sobrevivência; Uma busca mais rápida, a final, estamos,  no mundo da velocidade, estamos no futuro. Ou o futuro não é esse?  Então quando chegará esse futuro? Penso; o futuro é o hoje, o agora, este é o “mundo novo”,  o mundo em que as pessoas não tem segredos, não se lixam para a plateia, um celular e o mundo está às mãos, nada pode ficar para amanha, planejar só para o dia seguinte. Mas há de ter um novo futuro? Talvez sim, porém, é incerto afirmar em futuro melhor, meus netos, bisnetos e tataranetos coitados! Nem consigo imaginar como viverão em um mundo mais “novo” do que Este. É preciso pensar nisto!