No Baile do Pato

Uma nova onda está pelo Face, questionando as verdadeiras “crias” das cidades. Tipo assim: se diz curitibano, mas nunca ouviu a batida na porta, acompanhada da frase: “quer dormir alugue um quarto” (noutra crônica falarei sobre isto). Hoje vi citação ao Baile do Pato. Então tá... Vou contar uma sobre esse baile no meu “debut” por lá.

Fui ao Baile do Pato, em Pinhais, com um amigo e a namorada dele, extremamente ciumenta. Durante quase todo o baile os dois discutiram com cenas de ciúmes obsessivos. Qualquer olhar dele para o lado e lá vinha “é desse jeito. Só de olho nessas sirigaitas”.

Lá pelas tantas, resolveram comer o famoso pato assado. Como não sabia desse cardápio havia jantado e dispensei a iguaria. O baile quase terminando e veio o garçom ver a despesa. Somou tudo e apresentou a conta. Enquanto isso os dois discutiam. Olhei, olhei e esperei o “rachide” para o pagamento. Nada... A discussão acalorada e o garçom plantado, esperando. Não aguentei e, antes que sobrasse para mim, disse:

“Para, para, vocês é que brigam e sou eu quem paga o pato?”

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