Os óvnis e o universo

A sigla OVNI significa Objeto Voador Não Identificado. Na língua inglesa usa-se a sigla UFO (Unidentified Flying Object). Quando um OVNI é reconhecido como um avião, balão, helicóptero, estrela, planeta, Lua, meteoro, etc., não é mais um OVNI e sim um objeto identificado. Não se pode afirmar que um OVNI é um objeto de outro planeta conduzido por seres extraterrestres. Há muitos relatos de avistamentos de óvnis (ou discos voadores) pelo mundo afora, principalmente por pilotos de aviões. A ciência que estuda os OVNIs é a Ufologia ou Ovniologia.

Michio Kaku, nascido em 24 de janeiro de 1947, em São José, Califórnia, EUA, é professor e co-criador da teoria de campos de corda, um ramo da teoria das cordas, que tem como objeto auxiliar na explicação da chamada Teoria de tudo. Michio tem cerca de 70 trabalhos publicados, é autor de vários best-sellers, e considerado um dos maiores físicos teóricos da atualidade. Kaku em suas palestras com base na descoberta de exoplanetas semelhantes à Terra, afirma que até meados do século XXI nós terráqueos estaremos em contato com civilizações alienígenas via sinal de rádio e televisão. Muitos cientistas astrofísicos não têm a mesma opinião. Eu, que sou apenas um mero leitor de astronomia, também discordo.

No meu entendimento, os óvinis viajarem mais rápido que a velocidade da luz ( 299 792 458 metros por segundo ) é impossível, por ser a luz uma irradiação da matéria; e algo sólido do tamanho de um foguete russo para atingir a velocidade da luz ou mais necessita de toda energia gerada por uma estrela, ao ponto de tal objeto se desmaterializar e se tornar uma irradiação; e mesmo que esse objeto venha atingir a velocidade da luz não será suficiente para viajar pelo universo devido a uma descomunal extensão conhecida de 92 bilhões de anos luz. Teletransporte, materialização, portais, buracos de minhoca e dobras espaciais, não passam de teorias. Creio que esses supostos óvinis são apenas luzes de outras dimensões produzidas por seres espirituais que habitam o planeta Terra.

Não podemos confundir teoria e ficção com a realidade em que vivemos, onde só temos tecnologia para irmos até à nossa Lua distante cerca de 300 mil quilômetros ou 01 segundo de um ano luz. A comunicação via sinal de rádio e televisão com uma civilização que habita um planeta que orbita a estrela mais próxima da Terra, Próxima Centauri, que está distante 4,2 anos luz, na constelação de Centauro ao lado da constelação do Cruzeiro do Sul, também é impossível no momento, pois precisaríamos de uma estação de rádio na frequência de milhões de gigahertz, tecnologia indisponível. Especialistas dizem que para vermos um pequeno objeto do tamanho de um veículo no centro da nossa galáxia Via Láctea (distância equivalente a 30.000 anos luz), seria preciso um telescópio do tamanho da Terra; e também para ouvirmos uma estação de rádio localizada no centro da nossa galáxia com 26 megahertz necessitaríamos de um radiotelescópio gigantesco com milhares de quilômetros. Civilizações como a nossa, com a tecnologia que temos se existirem estão incomunicáveis.

Acredito que em dimensões superiores onde há outras formas de energias seja possível a comunicação instantânea com todo o universo, e até mesmo viagens milhões de vezes mais rápido que a velocidade da luz. O problema é termos acesso a essas dimensões superiores, pois seria preciso um corpo humano imortal e uma tecnologia infinita, o que ainda não é possível, mas, talvez daqui uns mil anos isso seja possível. Cientistas teóricos falam em civilizações tipo 1 que controla a energia de um planeta, tipo 2 que controlam a energia de uma estrela e tipo 3 que controla a energia de uma galáxia. Essas civilizações se existem não são como nós seres humanos feitos de carne e osso, são seres imateriais e com muita tecnologia e poder. Há muita teoria e ficção, mas não deixam de ter um fundo de verdade e de esperança para a humanidade um dia desvendar o universo.

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 01/04/2018
Reeditado em 01/04/2018
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