INTERIOR DO MEU INTERIOR (Phellipe Marques)

Tempestades, ondas bravias, fim do horizonte.

Não há terra firme, tampouco o farol que iluminou o desbravar mais belo da minha vida.

Avante!

Rumo à luz do teu amor!

Aonde está além de aqui dentro de mim?

Há dias em que o poeta se auto ilumina, auto se veste de prontidão e misticismo e há dias em que o alvorecer é úmido.

Há dias em que as notas são a única referência do nosso amor.

E há dias em que a música já se foi.

No entanto, tenho as rédeas!

A grande nau do meu coração me pertence.

Ondas tentam me derrubar, afogar-me!

Trovões e icebergs de provação querem apagar a vivência que de ti carrego.

Mas não, jamais permitirei!

Por maiores que meçam os distanciamentos e piores que sejam os dessabores, sou eu quem conduz a barca da felicidade e desta, teu amor é timoneiro, dá-me paz e segurança no oceano da vida.

Há dias em que só quero sonhar, compor e reviver a magia de estar contigo.

E há dias em que quero esquecer.

Mas um breve grito súbito me chama e clama por mais uma pequena dose de eternidade.

Volta!

Recomeço!

Fecho os olhos!

Lá está o farol, a terra firme, o brilho reluzente que alegra o interior do meu interior.

Há dias em que só quero te escrever uma crônica.

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 18/04/2018
Reeditado em 18/04/2018
Código do texto: T6312168
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