XXXIII - A Terceira Cidade Mais Antiga do Brasil

A Terceira Cidade Mais Antiga do Brasil

Dá para acreditar que a formosa São Francisco do Sul em Santa Catarina é a terceira cidade mais antiga do Brasil? E pensar que a Mochileira Tupiniquim, embora desejasse muito visitá-la, só ficou sabendo deste fato um pouco antes de poder passear por suas ruas encantadoras... Era um plano que fazia com sua mãe, mas nunca conseguiram concretizá-lo juntas. A Mochileira veio, finalmente, a pisar em São Francisco do Sul devido a uma longa história que merece ser contada!

Pois, era uma vez uma contadora de histórias chamada Claudete Terezinha da Mata que tanto fez e aconteceu que fundou a Academia Brasileira de Contadores de Histórias cuja sede miraculosamente fica em Florianópolis, a mágica capital do Estado de Santa Catarina. E não é que esta contadora de histórias (um entre tantos de seus talentos) deu uma de “olheira”, não de jogador de futebol, mas de pessoas com talento para a contação de histórias e descobriu este talento na Mochileira Tupiniquim??? Convidou-a para juntar-se ao grupo!

Aha! Foi assim que a Mochileira Tupiniquim foi parar em São Francisco do Sul com suas colegas contadoras de histórias em agosto de 2016 com uma missão tripla: participar da inauguração da Biblioteca Pública Municipal (tiraram tantas fotos, até com o Prefeito!), contar suas histórias durante a Feira do Livro que acontecia em frente à Biblioteca recém- inaugurada e fazer uma sessão de autógrafos do seu livro O Carvalhinho Solitário, ufa! Que correria animada e divertida.

A Mochileira, com sua mochila às costas, desembarcou da van da Fundação Catarinense de Cultura –lotada de contadoras de histórias- direto na praça central à beira-mar onde já estava instalado o palco para eventos da Feira do Livro. Era uma bela manhã e a estatua da sereia atraiu com seu canto charmoso as contadoras que já se inspiraram todas para compartilharem suas histórias fabulosas com o público presente. A fachada de casarões antiquíssimos defronte ao mar tornou-se um cenário perfeito para a festividade.

Até lágrimas historicamente corretas escorreram pelo rosto da Mochileira, pois afinal de contas não é todo o dia que a gente inaugura uma Biblioteca! No coração da Mochileira Tupiniquim, um calorzinho a enchia de alegria por ser parte dessa história daquela cidade já com um “currículo” tão rico para o Brasil. Sem falar no Mercado Público (1900) e na Igreja Nossa Senhora da Graça (de 1665!) que para sempre passaram a marcar o ritmo da respiração da Mochileira junto com tantas belezas que ela já viu mundo afora!

Em sua sessão de autógrafos, a Mochileira vibrou ao saber que conquistara um fã-mirim, o Henri, que a acompanhou em suas apresentações de contação de histórias e tão maravilhado ficou que fez sua mãe levá-lo para abraçar a autora, comprar o livro e, é claro, receber um autógrafo com dedicatória emocionada... Sem falar nas fotos, um fofo! Ainda se não bastasse, a Mochileira deixou mais uma marca literária lendo o seu poema Livro no bar do Museu do Mar [aquele que abrigou em seu acervo o barco Paraty do velejador Amyr Klink] que promovia um sarau artístico como parte das atividades da Feira do Livro...

Mais uma ilha marcando a história pessoal da Mochileira Tupiniquim Uma cidade portuária, com pescadores e seus causos enredando e entrelaçando ondas energéticas poderosas nas milhares de possibilidades quânticas na alma desta viajante. Tudo isso graças à visionária Claudete, que nem pôde acompanhar a turma nesse passeio da ABCH, mas que convidara a Mochileira Tupiniquim para contar suas histórias por aí... o que ela segue fazendo, feliz para sempre!