Acordei Nostálgico

Acordei cedo e fui ler poesia. Pura nostalgia!

Achei uma ao acaso.

Falava de saudades, recordações, algumas pungentes, daquelas guardadas no peito, no fundo do coração, que de vez em quando afloram.

Momentos que não apenas se recordam, mas se sentem como se novamente ocorressem, como um... reavivamento do passado, que se faz presente com todos os seus sentidos.

No poema que li, a autora fechou os olhos e percebeu que “no escuro a luz é mais bonita”. Sorriu e gargalhou com pessoas amadas, curtiu sensações maternas, como a filha mexendo em seu ventre. Sentiu cheiros...

Não recordou sabores, mas saboreou cada momento do transe, até dele sair feliz, levada pela mão de uma menina de cabelos dourados, provavelmente sua filha.

Amei o que li!

E a medida que lia, também tive meu reviver de encantadores e especiais momentos.

Valeu acordar cedo!

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NOTA: O poema referido tem o título: “SOBRE SAUDADES E OUTRAS COISAS”, de Flávia Hossel.