Aventura na madrugada
Aproximadamente há uns 15 anos, resolvi fazer uma visita para um amigo na cidade de Betim. Ele no passado morou na cidade de Coronel Fabriciano, local onde fui criado, ambas as cidades pertencem à nossa querida Minas Gerais.
Ele começou um evangelismo lá em Betim, e esse trabalho prosperou tanto que ele implantou uma igreja evangélica nessa região. A obra que ele realizava nesse local era simplesmente linda, tinha como foco os mendigos e moradores de rua. Uma equipe de evangelistas saíam de madrugada em busca dessas almas levando o evangelho, agasalho e alimento.
Lembro-me como se fosse hoje, cheguei numa sexta-feira por volta das 11 horas em sua casa que era do lado da igreja. Passamos três dias em sua companhia, que jamais serão esquecidos, primeiro por causa da hospitalidade, fomos recebidos muitíssimo bem, o outro fato, as experiências vivenciadas nas ruas de Betim iriam ficar marcantes em minha mente, sendo impossível esquecê-las.
Naquele mesmo dia, tive a oportunidade de conhecer o líder da equipe de evangelismo que trabalhava com os moradores de rua, e era justamente sobre esse trabalho o motivo dele ter ido até lá na casa para falar com o pastor, que era o meu amigo. Aproveitei o ensejo para comunicá-los que gostaria de participar desse evangelismo, prontamente meu amigo aceitou, mas observei que o jovem não viu com bons olhos a minha presença em sua equipe.
A partir desse momento fiquei muito apreensivo para que chegasse 23 horas, horário que a Kombi iria me pegar para que fôssemos fazer o evangelismo em busca dessas almas tão padecentes.
Depois de muita expectativa finalmente o carro chegou, me juntei ao pessoal, oramos e partimos para a nossa missão. Inicialmente fomos nos postos, local onde procuravam refugiar a maioria dos moradores de rua. Era tudo novo e emocionante, poder estar ali compartilhando o evangelho, ouvindo seus problemas, entregando alimentos e agasalhos para aquelas pessoas. Ao mesmo tempo que estávamos ali para abençoá-los, também éramos abençoados, nossas almas eram renovadas e saciadas espiritualmente e uma grande paz inundava-nos.
A equipe era composta pelo jovem que era o líder e cinco evangelistas, além da minha presença como visitante. Deixei bem claro que em momento algum tomaria frente de nada, estando apenas para observar o trabalho tão lindo que eles faziam.
Visitamos quase todos, mas faltava dois moradores que até o presente momento não tinham sido encontrados, todavia o líder achou por bem não encerrar aquela missão sem encontrá-los.
Com muito custo encontramos o casal, num lugar ermo e carente de iluminação. Naquele momento olhei para o relógio e os ponteiros marcavam 1 hora da madrugada. A mulher era morena, porem baixa, em compensação o homem era um guarda-roupa, era moreno e deveria ter em torno de 1,90 metros de altura, nem parecia que era um morador de rua diante de tanta robustez. O casal parecia muito agitado, então a equipe foi logo tratando de acalmá-lo. Como eu estava apenas observando fiquei mais afastado. De repente algo inesperado aconteceu, aquele homem ficou possesso de um espírito imundo e numa voz totalmente estranha começou a difamar e atacar aquela equipe. Eles começaram orar, mas as suas orações não sortiam efeitos, então cansados de debater com o endemoniado, toda a equipe, inclusive o líder vieram até a mim e perguntou se eu queria expulsar o demônio daquela pobre alma. Fiquei desconcertado diante daquela situação inusitada, mas pensei dentro de mim, a obra do Senhor não pode ser envergonhada dessa forma. Então naquele exato momento, fechei meus olhos, perguntei a Deus que se tivesse alguma coisa que me impedisse de orar para aquele homem, que ele me perdoasse, mas que não deixasse sua obra passar por aquela afronta. Assim que terminei de orar, percebi que fui dotado de certa autoridade, então fui até o endemoniado e impondo as mãos sobre a sua cabeça, repreendi o no nome do Nosso Senhor Jesus Cristo, e para minha surpresa aquela criatura que até aquele momento estava possessa, desmanchou em choros, ajoelhou e pediu oração. Naquele dia pude presenciar como é poderoso o nome de Jesus, simplesmente na menção do seu nome aquele homem fora liberto.
Depois quando tudo voltou à normalidade, aquele jovem líder chegou até a mim e disse: A partir de hoje, enquanto estiver conosco quem vai liderar o evangelismo é o Senhor. Surpreso eu perguntei por que ele estava fazendo aquilo. Ele disse já trabalhei num quartel e sei reconhecer uma autoridade e hoje eu pude ver o quanto Deus tem te dado autoridade na sua obra. Eu agradeci, mas voltei a dizer, o líder aqui é você mesmo, estou apenas para apreciar a obra tão encantadora que Deus tem realizado através de vossas mãos.
Diante de tudo isso eu pude observar algo. As vezes somos humilhados, ignorados e desprezados diante das pessoas que nos cercam, mas o Senhor com a sua infinita misericórdia vem e exalta-nos sobre eles. Louvado seja o Senhor Jesus.
Aproximadamente há uns 15 anos, resolvi fazer uma visita para um amigo na cidade de Betim. Ele no passado morou na cidade de Coronel Fabriciano, local onde fui criado, ambas as cidades pertencem à nossa querida Minas Gerais.
Ele começou um evangelismo lá em Betim, e esse trabalho prosperou tanto que ele implantou uma igreja evangélica nessa região. A obra que ele realizava nesse local era simplesmente linda, tinha como foco os mendigos e moradores de rua. Uma equipe de evangelistas saíam de madrugada em busca dessas almas levando o evangelho, agasalho e alimento.
Lembro-me como se fosse hoje, cheguei numa sexta-feira por volta das 11 horas em sua casa que era do lado da igreja. Passamos três dias em sua companhia, que jamais serão esquecidos, primeiro por causa da hospitalidade, fomos recebidos muitíssimo bem, o outro fato, as experiências vivenciadas nas ruas de Betim iriam ficar marcantes em minha mente, sendo impossível esquecê-las.
Naquele mesmo dia, tive a oportunidade de conhecer o líder da equipe de evangelismo que trabalhava com os moradores de rua, e era justamente sobre esse trabalho o motivo dele ter ido até lá na casa para falar com o pastor, que era o meu amigo. Aproveitei o ensejo para comunicá-los que gostaria de participar desse evangelismo, prontamente meu amigo aceitou, mas observei que o jovem não viu com bons olhos a minha presença em sua equipe.
A partir desse momento fiquei muito apreensivo para que chegasse 23 horas, horário que a Kombi iria me pegar para que fôssemos fazer o evangelismo em busca dessas almas tão padecentes.
Depois de muita expectativa finalmente o carro chegou, me juntei ao pessoal, oramos e partimos para a nossa missão. Inicialmente fomos nos postos, local onde procuravam refugiar a maioria dos moradores de rua. Era tudo novo e emocionante, poder estar ali compartilhando o evangelho, ouvindo seus problemas, entregando alimentos e agasalhos para aquelas pessoas. Ao mesmo tempo que estávamos ali para abençoá-los, também éramos abençoados, nossas almas eram renovadas e saciadas espiritualmente e uma grande paz inundava-nos.
A equipe era composta pelo jovem que era o líder e cinco evangelistas, além da minha presença como visitante. Deixei bem claro que em momento algum tomaria frente de nada, estando apenas para observar o trabalho tão lindo que eles faziam.
Visitamos quase todos, mas faltava dois moradores que até o presente momento não tinham sido encontrados, todavia o líder achou por bem não encerrar aquela missão sem encontrá-los.
Com muito custo encontramos o casal, num lugar ermo e carente de iluminação. Naquele momento olhei para o relógio e os ponteiros marcavam 1 hora da madrugada. A mulher era morena, porem baixa, em compensação o homem era um guarda-roupa, era moreno e deveria ter em torno de 1,90 metros de altura, nem parecia que era um morador de rua diante de tanta robustez. O casal parecia muito agitado, então a equipe foi logo tratando de acalmá-lo. Como eu estava apenas observando fiquei mais afastado. De repente algo inesperado aconteceu, aquele homem ficou possesso de um espírito imundo e numa voz totalmente estranha começou a difamar e atacar aquela equipe. Eles começaram orar, mas as suas orações não sortiam efeitos, então cansados de debater com o endemoniado, toda a equipe, inclusive o líder vieram até a mim e perguntou se eu queria expulsar o demônio daquela pobre alma. Fiquei desconcertado diante daquela situação inusitada, mas pensei dentro de mim, a obra do Senhor não pode ser envergonhada dessa forma. Então naquele exato momento, fechei meus olhos, perguntei a Deus que se tivesse alguma coisa que me impedisse de orar para aquele homem, que ele me perdoasse, mas que não deixasse sua obra passar por aquela afronta. Assim que terminei de orar, percebi que fui dotado de certa autoridade, então fui até o endemoniado e impondo as mãos sobre a sua cabeça, repreendi o no nome do Nosso Senhor Jesus Cristo, e para minha surpresa aquela criatura que até aquele momento estava possessa, desmanchou em choros, ajoelhou e pediu oração. Naquele dia pude presenciar como é poderoso o nome de Jesus, simplesmente na menção do seu nome aquele homem fora liberto.
Depois quando tudo voltou à normalidade, aquele jovem líder chegou até a mim e disse: A partir de hoje, enquanto estiver conosco quem vai liderar o evangelismo é o Senhor. Surpreso eu perguntei por que ele estava fazendo aquilo. Ele disse já trabalhei num quartel e sei reconhecer uma autoridade e hoje eu pude ver o quanto Deus tem te dado autoridade na sua obra. Eu agradeci, mas voltei a dizer, o líder aqui é você mesmo, estou apenas para apreciar a obra tão encantadora que Deus tem realizado através de vossas mãos.
Diante de tudo isso eu pude observar algo. As vezes somos humilhados, ignorados e desprezados diante das pessoas que nos cercam, mas o Senhor com a sua infinita misericórdia vem e exalta-nos sobre eles. Louvado seja o Senhor Jesus.