DA ARTE DE SER ALEGRE (BVIW)  
 

Li um texto de Cirilo Veloso, que trata da arte de ser alegre. Gostei do que li e fui assaltada por um desejo de seguir a mesma linha do autor. Mas, de repente, percebo o quão egoísta eu sou, estou sentindo dificuldade em escrever , de repartir o meu momento alegre. Esquisito isto, se fosse para falar de tristeza as palavras por certo jorrariam aos borbotões .  Segundo o autor do texto lido, existe uma explicação para  tal comportamento ,ele faz parte integrante da natureza humana, buscamos com isso certa satisfação romântica de nossos indulgentes  acessos de autopiedade. Contudo, se faz parte da natureza humana, vamos em frente, tentando imitar os franceses com o seu “joie de vivre”, melhor dizendo: na sua pura alegria de viver:  tendo em mente que só o ato de existir já é uma alegria e essa alegria  é um direito de todos .  Embora saibamos que a vida não é um mar de rosas e você não pode exibir a toda hora um sorriso largo. Isto é um fato, e  para recompensar e nos permitir suportarmos os problemas do mundo entra a natureza que  de vez em quando inunda o nosso cérebro com  substâncias químicas de bem-estar. A recompensa é  para todos,  mesmo os mais pessimistas recebem a sua carga. Diz o Cirilo Veloso, que não precisamos estar felizes para experimentar um instante de leveza. Acontece quando estamos irritados, cansados, tristes ou preocupados, basta um pequeno incentivo e, sem mais nem menos, nos sentimos felizes por estarmos vivos e agradecidos pelo amor que carregamos no coração.
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 16/05/2018
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