Drummond, livro novo e café. Isso sim é delicado.

Me desculpem, não tenho tido tempo nem para ler, quem dirá pensar e escrever coisas profundas, reflexivas e que cause algum efeito em você. Bom. Um efeito bom. Porque de maus efeitos o mundo está cheio e eu bem me fiz de desentendida para escrever sobre o dia mundial do meio ambiente do último dia 05. Eu não estou desistindo das minhas causas, estou apenas cansada. Talvez só por essa semana, talvez por mais tempo e por isso passei uns dias com receio da responsabilidade de escrever. Isso das pessoas esperarem o melhor de você é um misto de prazer e medo. Essa coisa de ‘expectativa’ assusta.

Andei pensando que possivelmente me faltava assuntos leves, com menos passado e menos futuro. Calorzinho na alma, bolo de cenoura, mensagens de bom dia, olho no olho, mesa de bar com amigos, amor próprio, colo de mãe, criança por perto, Drummond, livro novo e café. Cada um de nós tem lá suas coisinhas leves e junto a isso, resolvi também manter meu coração perto só de quem o quer bem. E isso sim é delicado.

Estamos em junho afinal, além dos quitutes e do solstício teremos por aí muito amor demonstrado, distribuição de afeto e aniversários. Muitos aniversários. Inclusive o meu, embora este aumente minhas contas de anos, se tem uma coisa que eu não implico é com o abraço. O abraço e o presente.

Textos de quinta para fugir da responsabilidade.

Não é promessa. É desejo. :)