Seu

Dizem que o amor é eterno, mas por que amamos tantas vezes? Talvez, o ser humano tenha compreendido que a sua capacidade de amar seja inexorável. Talvez, o amor não seja tão paciente, tão bondoso, mas necessário. As vezes, me pergunto se o amor existe na sua essência ou brota também com a conveniência?

Com o tempo algumas pessoas relataram que a acomodação, a inquietação, a submissão, o silêncio, a dor e o ódio são fases do amor. Mas que amor é esse que maltrata, que trai, que se vai e se permite a extensividade para outra pessoa?

Não retrato aqui o amor incondicional de Deus, dos pais e dos filhos. Mas questiono o amor de gêneros em sua plenitude. Talvez, as pessoas não amem, mas com certeza querem ser amadas, queridas, notadas e eternizadas.

Sei que muitos irão pensar: eu amo, sim. Será? Já passou por conflitos com esse amor? No momento de destempero não quis matar esse amor tão sublime?

Não pensou em voltar no tempo e corrigir algumas coisas? Talvez, o amor não seja imutável, mas adaptável às situações complexas. De uma coisa eu tenho certeza, o amor é uma via de mão única, é seu.

Jaciara Dias
Enviado por Jaciara Dias em 10/06/2018
Reeditado em 10/06/2018
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