Toque fatal
Confesso que isso que irei vos narrar era pra ser algo comum, sem o estigma do preconceito, todavia infelizmente sou um mero mortal.
Quando eu era jovenzinho, sempre ouvia as pessoas comentarem que quando o homem chegasse aos 40 anos teria que fazer o famoso exame de próstata, mas aquela história de ter que levar uma dedada no as de copa não me parecia algo agradável, até mesmo porque lá tem uma placa com a segunte palavra: "SAÍDA", e querer mudar de placa nessa altura do campeonato, vai dar certo não xará, isso é uma roubada.
Contudo eu era jovem, para que ficar preocupando com coisas do futuro, no entanto a ampulheta do tempo não para e quando eu menos esperava chegou os 40 anos e o meu drama também.
E como sempre tem um que gosta de rir do nosso sofrimento, era muito comum alguém chegar e lembrar do exame assustador: "E aí Gilson, ainda não fez o exame de próstata, cuidado com o câncer", mas aqueles ordinários não estavam preocupados com a minha saúde, na verdade o que eles queriam mesmo, era que eu levasse uma boa dedada no fedegoso, mas aqui pra cima de mim, não vem que não tem. Ainda mais que dizem que depois do primeiro exame, tem aqueles que todo ano voltam felizes e sorridentes. Chulispa, estou fora, rs.
A minha relutância demorou um bom tempo, agora lá estava eu com 53 anos na frente daquele médico pra fazer aquele bendito exame. diante daquele homem, eu me sentia um pobre cordeirinho que estava prestes a digladiar com um enorme dragão que soltava fogo pra tudo quanto é lado, quando de repente, sem eu não ter como me defender ele lascou aquele toque fatal, ufa ainda bem que foi rápido, para que tanta agressividade, rs.
Dois anos já se passaram, e aqui estou eu novamente com minha relutância, me preparando para o próximo toque fatal.
Confesso que isso que irei vos narrar era pra ser algo comum, sem o estigma do preconceito, todavia infelizmente sou um mero mortal.
Quando eu era jovenzinho, sempre ouvia as pessoas comentarem que quando o homem chegasse aos 40 anos teria que fazer o famoso exame de próstata, mas aquela história de ter que levar uma dedada no as de copa não me parecia algo agradável, até mesmo porque lá tem uma placa com a segunte palavra: "SAÍDA", e querer mudar de placa nessa altura do campeonato, vai dar certo não xará, isso é uma roubada.
Contudo eu era jovem, para que ficar preocupando com coisas do futuro, no entanto a ampulheta do tempo não para e quando eu menos esperava chegou os 40 anos e o meu drama também.
E como sempre tem um que gosta de rir do nosso sofrimento, era muito comum alguém chegar e lembrar do exame assustador: "E aí Gilson, ainda não fez o exame de próstata, cuidado com o câncer", mas aqueles ordinários não estavam preocupados com a minha saúde, na verdade o que eles queriam mesmo, era que eu levasse uma boa dedada no fedegoso, mas aqui pra cima de mim, não vem que não tem. Ainda mais que dizem que depois do primeiro exame, tem aqueles que todo ano voltam felizes e sorridentes. Chulispa, estou fora, rs.
A minha relutância demorou um bom tempo, agora lá estava eu com 53 anos na frente daquele médico pra fazer aquele bendito exame. diante daquele homem, eu me sentia um pobre cordeirinho que estava prestes a digladiar com um enorme dragão que soltava fogo pra tudo quanto é lado, quando de repente, sem eu não ter como me defender ele lascou aquele toque fatal, ufa ainda bem que foi rápido, para que tanta agressividade, rs.
Dois anos já se passaram, e aqui estou eu novamente com minha relutância, me preparando para o próximo toque fatal.