Assumo o que escrevo

Compreendo que é um erro e uma burrice abisssal não voltar atrás no que dizemos e escrevemos. Posso, se cometer um erro, uma inustiça, uma gafe ou ter usado uma expressão que tenha duplo sentido e que constrangeu alguém, me desculpar, reconhecer a falta, assumir o erro. Mas não retiro o texto. Ele fica porque eu escrevi e jamais vou esconder o que escrevi. Fica para demonstrar o erro, a culpa, a falta. Fica porque faz parte da minha história. Os erros fazem parte, sim, da nossa história de vida. Juro.

Não, não conedo quem retira, eleta, fz de coanta que nunca escreveu, se arrepende, às vezes faz desaparecer sem ao menos explicar o motivo. Parece até que o texto fora raptado por um ET. Sim, reconheço que sou um matuto rude, um sujeito do sertão sem nenhuma finesse, um inculto... Tudo bem, mas de acordo com meus princípios, se eu dissee se escrevi não retiro, posso reconhecer o erro, repito, mas sustento o que escrevi. Sustenbto meus erros, gafes e até inustiças cometidas. Só não sustento vaidades bestas porque estas não possuo. Graças a Deus. Nem tampouco pretensão idiota, mas isso seria até impossível porque não terianem condições de bancar o erudito de marré-marré. Não, não cometo arroubos prtensiosos e depois me arrependo. Sou um matuto que prefere ser rudea ser ridículo.

Quem me dá a satisfação de ler minhas maltraçadas sabe que anão retiro nem os comentários ofensivosa à minha pessoa. Por que então iria dar fim a alguns dos meus textos e arengas? Se escrevo jamais vou correr com a sela.

Humildade? Não, humildade é ouytro departamento. Humildade é não querr ser maor que os outros. É não pretender bancacar o bambambã em compotas, é não menosprezar acultura do próximo, seja ele cultou ou não. Sem essa de bancar o oráculo de mentirinha, o arauto do reino do faz de contas, o professor de Deus. É o fim da picada.

Num espaço democrátio todos estão em pé de gualdade. Claro que ha os que possuem mais cultura, mas anão precisam viver fazendo reclame disso, até porque a maioria dos leitores não vai ficar consultando dicioanários, enciclopédias e manuais para tentar traduzir os tetos de chatos de galocha. Todos os grandes escritores, exceto os porres, escreveram simples e claro, sem apelar para fazer reclame de si próprio e menosprezar os outros.

No mais, acho que cada um é dono de sua opinião, mas nunca se deve querer ser o pai da matéria. Nunca. Inté.

P.S. O Peru não mereceu peder da Dinamarca.