O infinito é conceito muito utilizado em vários campos tais como a matemátia, a filosofia e a teologia, é uma noção quase-numérica muito utilizada em proposições. Distingue-se entre infinito potencial e infinito atual. Mas, é na matemática que o conceito possui raízes mais profundas, sendo mesmo tal disciplina a que mais contribuiu para sua melhor compreensão.

O infinito potencial é o modo mais natural e intuitivo de concebê-los, sendo por essa razão, acompanhado de aceitação geral e não controversa.

Assim tal infinito corresponde a algo que pode ser aumentado, continuado ou mesmo estendido, tanto quanto se queira. Classicamente temos o exemplo da sequência de números naturais.

Para Platão o potensão de extensão era considerado limitado, finito e poderia ser adjetivado de peiron (limitado, claramente determinado).

O conceito de infinito propriamente dito era algo irracional, impensável, sem sentido. Inclusive pareceu natural pensar que não faria sentido que Deus tivesse tão indesejável característica.

Por sua vez, Aristóteles, que fora discípulo de Platão, assim como Tomás de Aquino, também recusou a existência do infinito como algo real ou mesmo pensável.

Daí, o porque escreveu sobre os paradoxos que encerra o conceito de infinito, conforme demonstrou Zenão, que levavam a concluir que trata-se de um conceito negativo. 

Fomos aprendendo que as retas paralelas são aquelas que não se encontram nunca. Porém foi o descobrimento do Cálculo Diferencial e Integral por  Newton e Leibniz, fez com que esta abstração pode não ser tida como verdade absoluta, ous eja, agora consideramos o infinito
com algo não numérico.

Apesar de toda recusa, Aristóteles aceitou a noção de infinito absoluto, apeiron (ilimitado, ininteligível e caótico). Assim, o infinito será algo para além da razão, mas que pode ser pensado como sendo transcendental ou no domínio do divino.

O infinito potencial é característico da forma intuitiva de conceber o espaço e o tempo, e vários pensadores tentaram explora e aperfeiçoar o conceito de infinito. 

O símbolo de infinito é por vezes chamado de lemniscata, do latim lemniscus.  A John Wallis é creditado pela introdução do símbolo em 1655 no seu De sectionibus conicis (As seções cônicas).

Uma conjectura sobre o porquê ter escolhido este símbolo é ele derivadar de um numeral romano para 1000 que, por sua vez foi derivado do numeral etrusco para 1000, que se assemelhava a CIƆ e era por vezes usado para significar "muitos".

Outra conjectura é que ele deriva da letra grega ω - Omega - a última letra do alfabeto grego.
 
Também, antes de máquinas de composição serem inventadas, ∞ era facilmente impresso em tipografia usando o algarismo 8 deitado sobre o seu lado.

A facilidade de se escrever o infinito, abriu nosso horizonte matematica e filosoficamente.
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 18/06/2018
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