LER E EDUCAR.

“No primeiro semestre de 2016, a divulgação dos resultados da 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro, evidenciou uma situação preocupante ao analisar o comportamento leitor do brasileiro. Segundo o levantamento, quase metade (44%) da população não lê. Nesse contexto, formar leitores competentes revela-se um verdadeiro desafio.É justamente aí que entra a chamada Educação Literária. Especialista no tema, Januária Cristina Alvesibi, vencedora do Prêmio Jabuti, em 2014, na categoria Didáticos/Paradidáticos com a obra Para ler e ver com olhos livres (Ed. Nova Fronteira), falou a "Carta Educação" sobre como aproximar as pessoas da literatura, a importância do professor mediador, entre outros temas.

Januária Cristina Alvesibi diz em linhas gerais, que a Educação Literária tem como objetivo principal formar o que chamamos de “leitor competente”, aquele leitor que não só decodifica o texto, mas compreende suas múltiplas funções.

A Educação Literária começa a partir do momento atribuído a um significado de vida, experiências vividas. Como bem definiu o grande educador brasileiro Paulo Freire: “A leitura do mundo precede a leitura da palavra”. Essa a grande dificuldade, competência para a leitura. Quando lemos o mundo, tentando compreender o que se passa nele e o que acontece conosco, já estamos praticando a Educação Literária. Nesse sentido, ela é papel da família, da escola e de toda a sociedade, que deve disponibilizar elementos, propiciar diferentes experiências e compartilhar os diversos significados das possíveis leituras da realidade. É fundamental que todos acreditem em seu papel de mediador para que a Educação Literária aconteça cotidianamente."

Meu professorado foi específico, mas creio que satisfatório para os que dele participaram, mesmo em palestras unicamente, já em curso avançado. Aqui é diferente, espaço difuso com toda sorte de nível educacional, mas me coloco como fiz no VOTE BRASIL, com o exclusivo objetivo de informar e esclarecer matérias afastadas da grande imprensa ou feitas de forma truncada e sem maiores informações. É como diz a educadora que recebeu o maior e mais significativo premio da literatura brasileira, o JABUTI, para formar o "leitor competente", e só isso já me conforta,pois vejo que com atuais acessos de cem leituras diárias, que há proveito extenso, nunca como no Vote Brasil, site onde escrevia, meramente político e restrito, todavia neste local um retorno bom para educar no sentido de passar conhecimento aos que podem recebê-lo com proveito e sem dificuldades por ausência da competência de que fala a educadora. Mas é importante dizer que o principal é ler nos originais o que nos sites, como aqui, se pode acessar como resenha ou pequenas abordagens, sempre sem fôlego, menos extensas, sem maiores mergulhos, e assim não penetrar o leitor no conteúdo de obras consideradas, o que traz sempre maior conhecimento, devendo a leitura ser feita no original. Sem aproveitamento, o que se passa por qualquer disfunção endógena ou falta de penetração maior no conteúdo, é passível e possível de acontecer.E isso é desalentador por sedimentar a total insciência por falta de apreensão. Mas sempre é possível como se diz nos colégios, fazer recuperação. Lendo bastante para se tornar um "leitor competente", como assevera a educadora.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 22/06/2018
Reeditado em 22/06/2018
Código do texto: T6371143
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