AH, O AMOR ...        (BVIW)
 
Quem nesta vida não sofreu por amor e não passou por   um SUPLICIO DE UMA SAUDADE? Quem não sentiu ímpetos de enveredar por uma rua chamada pecado, e  enquanto a cotovia não canta e a luz clara do dia não tira o encanto das coisas,  pegar o BONDE CHAMADO DESEJO e  partir em busca daquele que partiu? Ah, o amor... Se me perguntasse qual a morte que  temo , eu diria: a morte do amor, da esperança, da alegria.
E assim, o tempo vai passando, velhice chegando e eu continuo vivendo num estado de romance, encantada, entusiasmada e arrebatada, o que me leva a um eterno sentimentalismo, estabelecendo uma vida diferente do cotidiano.
Sei não... Sei não Apollinaire, você que pediu piedade para os poetas porque exploram as fronteiras do irreal, vos digo: também faço isso, acho que sou poeta... “E um dia sei que estarei mudo: - mais nada” Cecilia que o diga.
                            
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 27/06/2018
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