PALAVRAS DE ESPERANÇAS...

No suave mistério da noite dos tempos, nos legaste a imorredoura centelha divina, para que, através de inúmeras experiências de vidas fossemos somando sensibilidades e conhecimentos que viessem de encontro as nossas necessidades e desenvolvimento: do Intelecto, que deveria paralelamente ser associado ao Amor; - “asas da Sabedoria e do Amor”. – para muitos, “nesta longa caminhada”, isto não aconteceu, com desvios de condutas, que sempre culminavam, sobre tudo com desrespeito a Vida em si...

Desenvolvemos a inteligência construindo rudimentares embarcações, que apesar disto, heroicamente singraram os mares em busca de outros Continentes; dependendo da força dos ventos para impulsionar suas velas; e quando aportaram, não respeitaram à Vida lá já existente...

Por quê?

Hoje, enormes transatlânticos, semelhantes a uma pequena “cidade flutuante”, ligam os Continentes, com rapidez, conforto e segurança; ao mesmo tempo construímos enormes navios, que servem de “campo de pouso”, para que aviões levantem vôos, conduzindo mortíferas bombas para destruir e eliminarem vidas... Por quê? E até quando?

Como eternos herdeiros de Teu Reino, haverá a todos o inevitável “despertar”; somos Teus “filhos” fadados a sermos envolvidos pela força do bem, cuja respeito à Vida haverá de constituir-se num procedimento normal, diante das evidências manifestadas em nós. Despertando em cada um a inabalável convicção: Sois a Causa Primária de tudo e de todos. Criastes-nos, sem privilégios, nos destes as condições propícias de desenvolvimento nas conquistas que agregarão valores, que nos darão à felicidade que tanto almejamos...

Isto nos dá força, coragem para prosseguir, não importando as condições que estejamos enfrentando neste exato momento: a deficiência da voz; audição; visão ou locomoção e mesmo o quadro de uma doença irreversível; somos seres eternos, temporariamente nesta situação, que, amanhã em “nova vida”, se apagarão estas anomalias e teremos uma condição de vida dentro da normalidade; não há” penas eternas”, mas temporárias dentro das necessidades de cada um...

Se, nós podemos ver, falar, ouvir e caminhar; louvemos a vida que palpita em nossa volta; o canto dos pássaros agradecendo a vida, no amanhecer e no entardecer de mais um dia; se alguém que amamos já “partiu”, guardemos a certeza que esta separação não é definitiva, pois amanhã haverá o reencontro...

Para muitos é sempre possível ter um animal de estimação que proporcione uma salutar companhia; eles fazem parte da infinita criação Divina; e estão conosco para nos ajudar; até mesmo para vencer a solidão; de alguém que não pode se fazer presente ao nosso lado...

Em qualquer situação louvemos a Vida!

No sorriso da criança, que desabrocha para a vida; pede tão somente afeto e amor, pois o gesto de carinho, não implica necessariamente na paternidade ou maternidade, transcendem a tudo...

Oriundas do Supremo Criador que tudo Vé-la e na diversidade de sua criação estamos nós, - agora! - conscientes de nosso destino, almas eternas em busca do nosso infindável aperfeiçoamento, para que finalmente um dia; tornemos-nos “cidadãos do Universo”...

Curitiba, 11 de junho de 2011- Reflexões do Cotidiano- Saul.

Hoje é 30 de junho de 2018

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 30/06/2018
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