-- Você...

-- Você chora diante da beleza?

-- Sim. E isso faz de mim alguém humano, demasiado humano. Diante da beleza: dos animais, das estrelas mortas no céu, das folhas que caem das árvores, dos que eu vi chorando. Diante de escritos -- de outros autores e mesmo dos meus. Pena que minhas lágrimas NÃO caíram no chão e fecundaram a terra. Mas haverá outros amanhãs. Cheios de possibilidades. Além, é claro, de gente vazia e fútil.