ESTÃO QUERENDO BRINCAR COM FOGO.

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Segunda-feira, 9 de Julho de 2018

E ontem, Domingo, o desembargador plantonista do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Rogério Favreto, resolveu tentar causar um sacudimento institucional no país, ao determinar a soltura do ex-presidente Lula da prisão em que se encontra em Curitiba, condenado que foi em segunda instância há algum tempo atrás. Felizmente um outro, João Paulo Gebran Neto, determinou que a Polícia Federal mantivesse Lula preso.

Mas surpreendentemente o mesmo desembargador ainda voltou a investir na proposta de libertação do ex-presidente, havendo a necessidade da intervenção do próprio presidente do Tribunal Regional Federal, TRF-4, colocando um ponto final no imbróglio, mas que mostrou claramente a quantas andam as intenções do prisioneiro e seu staff, buscando encontrar uma maneira de libertação da prisão onde está já há alguns meses.

Oras, nessas circunstâncias seria bom lembrar de uma famosa frase que foi atribuída ao Gen. DeGaulle em 1963, mas que na verdade foi dita por um embaixador brasileiro lá em Paris nesta época, Carlos Alves de Souza Filho: "O Brasil não é um país sério". Foi no período conhecido como "A Guerra da lagosta", um contencioso entre os dois países.

Caramba, será que esse desembargador que determinou a soltura do Lula pensou nas consequências de tal ato? Segundo consta, ele não possui condições para tal e para tanto. Mas também possui um histórico de comprometimento com o prisioneiro e seu partido, o PT. O que de antemão deveria ser repensado.

No entanto, devemos atentar para todas essas estratégias intencionadas por Lula e companhia, sem medir consequências, o que pode acarretar em situações perigosas para eles e também para o povão, que se vê nessa situação sem pretende-la, com certeza. Não deixa de ser uma baita inconsequência desse pessoal.

Muita gente costuma dizer que o Brasil passou por "tempos de chumbo", o período entre 1964 e 1985, período em que as forças armadas tomaram conta dele, neutralizando um golpe dos ditos revolucionários, que pretendiam implantar aqui o comunismo, tal qual na Rússia, China e Cuba, naquela época. Daí que é necessário que se preste atenção no que pode redundar tais equívocos, porque boa parte da população já anda se manifestando a favor dessas mesmas forças armadas daquela época.

Felizmente, salvo nesse período, e num outro entre 1945 e 1960, nunca tivemos situações tão trágicas como acontecem em outras partes do mundo. E até nesse nosso presente, várias nações andam enfrentando situações trágicas e funestas, onde tem havido muitas mortes de pessoas nessas situações. Mas o estereótipo tupiniquim não é de confrontação.

No entanto, parece que uns poucos não tem a exata noção do que é uma situação tão terrível como essas que acontecem lá fora. Por isso andam brincando com fogo, tentando atiçar situações assim. E a sabedoria popular é soberana em várias afirmações populares. Uma delas é: "quem procura, acha!".

Tomara que não se consiga achar nada que tenha conotação de luta armada e horror. Mesmo que a nossa herança não seja assim tão pesada como alguns o definem, e que continuemos dentro de toda normalidade institucional no país e em nossas vidas. A população agradece antecipadamente.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 09/07/2018
Código do texto: T6385181
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