Indagações
Desperto no silêncio da madrugada, olho no relógio são 4h15min, agradeço ao Criador pela dádiva de mais um dia, e ainda era latente em minha mente a cena do canarinho.
Estava na varanda da cozinha, vendo os passarinhos, comendo sua preciosa quirela, quando de repente, observo que um canário começa a afastar-se. Aquela reclusão seria inevitável, afinal de contas, a Senhora Sinistra o chamava. Foi lastimoso ver ele ali estático, debatendo com a morte, de vez em quando, ousava dar alguns passos. Aflito fiquei, infelizmente nada podia fazer, não querendo ver o tombo fatal, me retirei para pagar umas contas, na expectativa que um milagre pudesse acontecer.
Logo ao retornar, vou logo procurando o meu amiguinho, que tanto tinha me alegrado com o seu canto, e não teve jeito, aquela ordinária o levou, estava ele ali no solo estirado, não me contendo, derramei em prantos.
Naquele momento, minha mente inundada foi por indagações. Estava eu ali, tristonho devido a partida de um serzinho tão especial, criatura do Deus Vivente e como pode uma pessoa cometer a monstruosidade de ceifar a vida de alguém? Sinceramente ficarei caduco, mas em momento algum, irei compreender o que leva alguém a cometer tal atrocidade, porque na minha concepção nada, simplesmente nada, justificaria tal ato. Infelizmente isso tem virado uma banalidade.
Diante de tudo isso, procuro consolar-me, sabendo que daqui a pouco Eldinha chegará, trazendo a sua companhia e alegrando nossos corações.
Desperto no silêncio da madrugada, olho no relógio são 4h15min, agradeço ao Criador pela dádiva de mais um dia, e ainda era latente em minha mente a cena do canarinho.
Estava na varanda da cozinha, vendo os passarinhos, comendo sua preciosa quirela, quando de repente, observo que um canário começa a afastar-se. Aquela reclusão seria inevitável, afinal de contas, a Senhora Sinistra o chamava. Foi lastimoso ver ele ali estático, debatendo com a morte, de vez em quando, ousava dar alguns passos. Aflito fiquei, infelizmente nada podia fazer, não querendo ver o tombo fatal, me retirei para pagar umas contas, na expectativa que um milagre pudesse acontecer.
Logo ao retornar, vou logo procurando o meu amiguinho, que tanto tinha me alegrado com o seu canto, e não teve jeito, aquela ordinária o levou, estava ele ali no solo estirado, não me contendo, derramei em prantos.
Naquele momento, minha mente inundada foi por indagações. Estava eu ali, tristonho devido a partida de um serzinho tão especial, criatura do Deus Vivente e como pode uma pessoa cometer a monstruosidade de ceifar a vida de alguém? Sinceramente ficarei caduco, mas em momento algum, irei compreender o que leva alguém a cometer tal atrocidade, porque na minha concepção nada, simplesmente nada, justificaria tal ato. Infelizmente isso tem virado uma banalidade.
Diante de tudo isso, procuro consolar-me, sabendo que daqui a pouco Eldinha chegará, trazendo a sua companhia e alegrando nossos corações.