FALTA DO QUE FAZER

Chegando a uma loja, um homem reclamava desse tal de pokémon, (tal porque não sei nem o que é). Eu que até então desconhecia como funciona e que epidemia é essa que levou aos noticiários, rede sociais terem como pauta esse jogo .

Foi quando de uma maneira debochada, ele me explicou:

- Minha filha, um bicho que é indicado por satélite a quem tem androide no celular, você baixa o aplicativo e sai a procura com um mapa que lhe é enviado.

Eu perguntei:

- E ganha o quê?

- Ele disse sarcasticamente:

- Atropelamento, roubo, tropeço, perda de tempo, até a morte, sabia?

Fiquei abismada com tamanha descrição horripilante.

Ele continuou contando casos os quais ocasionaram vítimas fatais; creio que é verdade, pois um jogo capaz de alienar o mundo. Por fim, ele ainda disse com tamanha revolta:

- Uma mulher carregar um bebê por nove meses pra ele terminar assim... demente.

Calma, jogadores, estou descrevendo um fato , não afirmando que admiradores, adeptos a esse passatempo são dementes, como tudo na vida; há o lado BOM e o RUIM.

A invenção é louvável: amenizar com o sedentarismo; pessoas interagirem; pacientes hospitalizados se movimentarem; mas... o efeito foi distorcido. Vê-se cidadãos cabisbaixos sem interagirem, sendo roubados , atropelados e acidentados.

O que não admite discussão, por ser evidente, é que o que ultrapassa o limite é veneno! A importância que se dão a esse brinquedo estar trazendo consequências, cujos resultados são imprudências. Como essa diversão não estar perto de acabar (dizem!) , aja moderação e seu real objetivo seja cumprindo, senão teremos uma parcela de indivíduos prestes a serem taxados de desocupados doidivanas.

Flávia Maria Ramalho Martins

FLÁVIA RAMALHO
Enviado por FLÁVIA RAMALHO em 22/07/2018
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