Meu divino acalmante

Sim, hoje é sexta! E por mais que a semana cansativa de aula, de curso, de trabalho esteja finalizando para depois recomeçar tudo novamente na segunda, percebo que acabou o meu acalmante.

Não é apenas um acalmante de qualquer marca. É mais do que isso! É o “Meu” acalmante de todas as horas difíceis.

Se… o pneu do carro fura no centro da cidade, pego logo na bolsa meu acalmante e como em um passe de mágica, todo estresse vira música, e, logo um mecânico sarado aparece em forma de génio com um novo pneu.

Se… ao chegar em casa eu perceber que meu gato teria arranhado a minha melhor roupa que estaria separada sobre a cama para logo mais tarde usar no momento de gala, pelo meu acalmante e como um relâmpago, toda a roupa em renda cintilante se transforma.

E… Se… o gás acabar, a energia faltar, a água parar e eu me irritar, apenas meu acalmante para me acalmar.

Nem mesmo se meu marido esquercer-se de para a casa retornar e minhas ligações não se atentar, meu acalmante estaria ali para fazer companhia até o bendito chegar.

Entretanto, de tantos acalmantes, este que seguro dentro de uma caixa amarela é o último! Fiz até um pedido via internet, mas, com a greve dos correios, talvez chegue em dois meses. E penso que se dividir em duas partespel talvez diminua todo meu stress pela metade. E dessa forma transformaria a tristeza em alegria, a irritação em calmaria. Mas preciso logo comprar mais o meu acalmante, e de tanto rodar na cidade, nas docerias de cada bairro e em cada canto, percebo que já estou em prantos e preciso agora do meu acalmante. Pronto! Comi todo e acabo feliz.

Vou já para a casa cantarolando e saltidando feliz com uma sacola de leite condensado, avelã e nescau. Pela receita do google vai dar certo de improvisar um “meu acalmante” mesmo que temporário.

Angel Angélica
Enviado por Angel Angélica em 25/07/2018
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