Quero morrer de meu próprio veneno

Para que tanta mentira. Na batida de meu coração. Não tenho medo. A vida está aí. Nossa estrada. Aquela estrada. Depende de nós. Vós compreendeis minha tristeza. Quero morrer de meu próprio veneno. Se não morrer agora. Quero ser feliz. Não tenho dinheiro. Não posso comprar. O que na verdade quero comprar, não se compra se conquista. A amizade talvez. Um amor talvez. Talvez seja desigual. Um bornal vazio. Tal qual seu coração. Não me queira assim. Do jeito que parece ser. Do jeito que queria que fosse. Lembre-se do amanhecer, que acontece lentamente sem obedecer a quem quer que seja.

atanazio mario fernandes Lameira
Enviado por atanazio mario fernandes Lameira em 26/10/2005
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