VOLTANDO A CONJETURAR

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Segunda-feira, 30 de Julho de 2018

Pegando carona em parte do teor do texto anterior, onde faço abordagem, também, sobre preconceito, tenho a reforçar a minha tese, que defendo com unhas e dentes, de que o humano não é uma raça inteligente. E num outro texto a respeito, traço bastante considerações sobre isso.

Então, penso ser necessário também reforçar, que qualquer um de nós somos, sim, preconceituosos, variando apenas o tipo, o volume, a circunstância etc. e tal. Porque todas as pessoas que apresentam e/ou possuam alguma deficiência, mínima que seja, sempre reclamam de que em algum momento sofreu preconceito de alguém.

Conheço várias delas e situações, que bem poderia relatar aqui. Mas por uma questão de limites de espaço e de tempo, não o farei. Mas sei muito bem que muitos dos leitores dessa assertiva concordarão com o que aqui exponho, com certeza.

Infelizmente boa parte da humanidade possui cegueira, surdez e mudez, que podemos classificar como circunstancial e oportunista. E talvez seja por isso que acontecem episódios desagradáveis, grotescos e ferinos, que acabam causando dor, sofrimento, desgaste e deslocamento em muitos daqueles que não possuem regularidade em suas condições físicas.

É importante frisar e ressaltar que muita gente que apresenta uma anormalidade qualquer em sua natureza, consegue compensá-la firmando-se num exercício apurado em alguma ação. Que pode ser qualquer uma. E só para citar um exemplo, dos que existem em milhares mundo afora, é bom lembrar do artista mineiro Aleijadinho, autor e criador de excelentes obras de esculturas.

Mas se pode resumir que pessoas que não respeitam a natureza humana, seu semelhante e as dificuldades que alguém possa possuir em vida, são absolutamente anormais. Isto sim. E, infelizmente, não possuem percepção e nem discernimento, como também auto análise e nem auto crítica, para observarem a si mesmas.

Nesses dias atuais, onde a criação e educação dos pais anda fugindo aos padrões ancestrais, digamos, vê-se muitos jovens cometerem deslizes e atos impróprios e indevidos com o semelhante. E usam de deboche, que hoje chamam de bulling, em muitas das vezes ofensivos, agressivos e ferinos, a ponto de causarem danos físicos e mentais em muitos.

Paradoxalmente podemos observar que quanto mais se diz que evoluímos vida afora, o que se vê é quase que o contrário. E o mundo está se transformando num verdadeiro caos no convívio de todos, onde a violência anda causando um estrago terrível à própria humanidade. E é quase impossível de se entender tal coisa, muito menos aceita-la.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 30/07/2018
Reeditado em 30/07/2018
Código do texto: T6404272
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